Doçaria conventual da Alcôa para provar no Chiado

A pastelaria Alcôa, um clássico de Alcobaça, abriu segunda morada. Pastéis de nata premiados e cornucópias com doce de ovos estão entre os outros gulosos motivos para rumar ao Chiado.

É praticamente impossível ficar-lhe indiferente, ao passar pela Rua Garrett, no Chiado, desde o início de fevereiro. A madeira e o cobre da decoração dão nas vistas, mas também a montra com duas dezenas de doces conventuais, originalmente executados pelas freiras do Convento de Cós, em Alcobaça.

A cornucópia, uma espécie de cone com recheio de doce de ovos, é o doce mais popular da Alcôa. Mas nesta segunda loja de Lisboa, a única fora de Alcobaça, não faltam mimos de freira, queijinhos do céu, torrão real, castanhas de ovos e outra doçaria premiada. «Vêm todos os dias bem cedo da fábrica artesanal de Alcobaça. Só o pastel de nata é cozido aqui», explica Paula Alves, proprietária da sexagenária pastelaria desde que o marido a comprou, em 1983. É ela a entusiasta por detrás da arte da doçaria conventual, colecionando já «mais de cem livros» sobre a matéria.

Neste momento o negócio familiar está a ser abraçado pela segunda geração na nova loja de Lisboa, que só tem balcão. Mas continua a manter os princípios de sempre: produção artesanal, ovos partidos no momento e matéria-prima nacional. História e tradição não lhe faltam, nem ao espaço que ocupou: era a Casa da Sorte, projetada pelo arquiteto Conceição Silva em colaboração com o mestre Querubim Lapa, cujos azulejos foram preservados e podem ser vistos no interior.

 

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