Foi quando as irmãs Renata e Raquel Rosa se sentaram à volta de uma mesa a beber vinho, a comer queijo e a conversar pela noite dentro sobre um possível negócio que poderiam abrir, que houve aquele momento eureka tão esperado. Era isto mesmo que podiam fazer: abrir um espaço dedicado aos queijos e aos vinhos, dois «facilitadores de conversa». A bem da verdade, não foi naquela noite que decidiram mudar de vida. Já andavam a pensar nisso há algum tempo, cansadas dos seus empregos de vários anos, a primeira como farmacêutica, a segunda como assistente social.
A partir daí foi arregaçar as mangas e começar a definir exatamente o que fazer e onde. «Não queríamos ir para o outro lado dos Aliados. Ali, íamos só servir turistas, havia mais concorrências e os preços são mais altos. A nossa ideia era ter um sítio que não fosse impossível para os portugueses, ter um preço justo», contam. Demoraram alguns meses a encontrar o local ideal, de tamanho suficiente para ser loja e bar, mas não tão grande que se tornasse impessoal.
Entretanto, era já vasta a pesquisa que estavam a fazer sobre queijos, pois queriam ter qualidade e diversidade. Acabaram por escolher, para primeiras apostas, duas dezenas de queijos nacionais, a maior parte DOP, e internacionais. Não faltam clássicos como o queijo da serra, de Azeitão, de Serpa, de Nisa, terrincho e outros mais originais como um gouda de pesto. As tábuas têm como acompanhamento salada, frutos secos, compota e pão. E devem ser acompanhadas por um dos vinhos da carta, organizada de forma prática pelo estilo de cada vinho e não por regiões. Além das tábuas pré-definidas, há as personalizadas. É só escolher ao balcão os queijos que se quer comer. Serviço descomplicado e próximo do cliente, como as irmãs idealizaram.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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