Abriu um novo restaurante italiano nas Avenidas Novas

Uma referência em Paço de Arcos desde os anos 90, o restaurante Patio Antico fechou as portas temporariamente para obras. O chef Rosario Corsa não ficou de braços cruzados e levou os mesmos pratos tradicionais italianos para um novo espaço, no centro da cidade.

O sotaque é quase impercetível ou não estivesse Rosario Corsa há mais de 20 anos em Portugal. O napolitano chegou por amor, nos anos 90, mas acabou por se apaixonar também pela vila de Paço de Arcos, onde há duas décadas abriu o restaurante Patio Antico, a dois passos da Marginal. Desde o final do ano passado que o restaurante foi forçado a encerrar temporariamente, devido a obras gerais no edifício. Uma oportunidade para explorar outra zona da capital: as Avenidas Novas.

Corsa encontrou um espaço vago na Avenida Duque de Ávila e foi aí que fez nascer há duas semanas o novo Patio Antico – Lisboa. Na esplanada, as toalhas de quadrados verdes e brancos fazem lembrar o espaço antigo, mais rústico, mas o interior em tons claros é, decididamente, mais citadino. Fazendo jus ao nome, o novo restaurante tem ainda um pátio interior, que deixa entrar a luz durante o dia e que permite um ambiente mais descontraído à noite.

Já a carta mantém algumas das propostas do espaço de Paço de Arcos e inclui outras novidades, seguindo a lógica de uma refeição italiana tradicional: antipasti (entradas), primi piatto (um prato normalmente de massa) e secondi piatti, onde estão as opções de carne, além da secção de risotti. Aliás, tradicional é um dos motes de Rosario Corsa, que aprendeu a cozinhar com os pais e os irmãos e, mais tarde, formou-se profissionalmente como cozinheiro na Marinha Italiana, chegando a trabalhar em pleno Mediterrâneo.

Talvez, por isso, os pratos sejam despretensiosos, com sabores simples, tal como o risotto de camarão, a lasanha de beringelas e o chuleton com esparguete de trufa. «Também são populares as polpetti, umas almôndegas que tradicionalmente se cozinham num estufado. Aqui servimo-las fritas e com esparguete alioli», começa por explicar o chef.

Antes de passar aos pratos principais há que iniciar a refeição com um prato de salame e outros enchidos italianos, seguidos da tradicional burrata, que chega todas as semanas vinda de Itália. Ao contrário da mozzarella, esta é preparada com nata de búfala, e pode ser provada com azeite de Trás-os-Montes e com pão servido quente da casa.

«Temos também piza, mas ao contrário do que as pessoas pensam a antiga piza napolitana não era estaladiça. Era fofa e podia dobrar-se ao meio. Era comida dos mais pobres há muitos anos atrás», recorda Rosario, que não deixa a refeição terminar sem antes colocar à mesa uma gulosa panacotta com coulis de frutos vermelhos e o tradicional tiramisù que acompanha o café. Os pormenores fazem sempre a diferença.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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