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A Tasca da Memória, na Ajuda, é uma fusão com toque Michelin

Tasca da Memória, em Lisboa (Fotografia: DR)

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Não é um restaurante italiano nem uma tasca portuguesa tradicional. Algures entre ambas, a Tasca da Memória arrisca numa fusão entre produtos nacionais e receitas italianas, sendo agora conduzida pelo chef italiano Vittorio Colleoni. O profissional estreia-se em Portugal aos 38 anos, tendo no currículo uma estrela Michelin com o restaurante San Martino, em Treviglio, fundado pelo pai e gerido hoje pelo irmão em Lombardia, no norte de Itália. É a terceira geração de cozinheiros na família.

No hotel Wine & Books, cujo restaurante recria uma biblioteca com livros comprados num alfarrabista do Chiado, o chef propõe-se reinventar o que se entende por tasca, aproximando-a de uma experiência de alta cozinha. “Não me considero um chef à moda italiana – a minha conceção de cozinha resulta de experiências em Itália, EUA e Espanha -, mas mantenho um compromisso com a autenticidade”, diz. A qualidade das matérias-primas é uma das garantias, a par do seu aproveitamento.

Na Tasca da Memória, a portugalidade reflete-se em várias receitas. Veja-se o bacalhau numa salada de húmus ou confitado com legumes cozidos. E o polvo em salada, numa caneca de capuccino com espuma de batata fumada, croutons e tomate confitado – ou ainda panado e servido com arroz de tomate e molho tártaro. Também há espaço para um xerém com salmonete e garoupa com risoto cítrico e amêijoas, por exemplo. No que às carnes diz respeito, há magret de pato e bochechas de porco preto nas opções.

Nas sobremesas, o destaque vai para o “portamisú”, variação do clássico tiramisu com inclusão de bolacha Maria. Farófias com crocante de amêndoas, texturas de ananás com gelado de nata, ou pera bêbeda com gelado de mascarpone, são outras das ideias. O menu de almoço (prato, sobremesa, bebida e café) custa 19 euros.

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