A picanha é uma das cabeças-de-cartaz deste Groove, o novo restaurante que abriu no Saldanha, junto ao Jardim do Arco do Cego, e está presente na carta em dose dupla, sempre com a qualidade garantida da carne argentina. Quer seja no seu corte tradicional (300gr, 9€), as fatias mais finas a que estamos habituados, ou em nacos altos e tenros de 400 gr, que vêm acompanhados com batata rústica (10,90€).
«É muito normal comer-se também a picanha com este corte steak no Brasil, mas em Portugal não se vê muito», explica Victor Bierrenbach, o dono do pequeno restaurante com cerca de 30 lugares. É brasileiro, mas tem raízes portuguesas – a avó é lisboeta – e decidiu agora encurtar as saudades de casa com o seu novo negócio. A liderar a cozinha está Geraldo Araújo, também brasileiro e tendo passado por restaurantes na Suíça, Noruega ou Londres.
O principal objetivo é proporcionar «comida saborosa a preços acessíveis» e isso nota-se também nas entradas. O mix de salgados custa 2,50€ e consiste numa cesta com várias unidades de coxinhas (com galinha e milho, sequinhas e bem recheadas) e bolinhas de queijo (com recurso ao Gouda). Ainda no que toca ao queijo, há para entrada uma tábua de queijo espanhol Manchego e o Roquefort é usado para fazer o molho que acompanha outro dos pratos de carne: o bife da vazia Groove.
Há sempre creme de legumes, pregos no pão e bitoques, para além de um ou dois pratos do dia, que vão sempre mudando, e com preço mais baixo, à volta dos 6-7 euros. Ao sábado não falha: a rainha é a feijoada à brasileira. As raízes portuguesas do dono do Groove também se notam noutras propostas do restaurante do Saldanha, como os pastéis de bacalhau ou o bacalhau Groove, uma posta alta assada no forno com batata a murro e legumes (11,90€).
O Groove abre para almoços e jantares e o primeiro mês tem sido positivo, conta o proprietário. A dedicação do dono e do restaurante não se faz, contudo, apenas atrás do balcão. Nota-se também nas paredes a imitar o tijolo, que ambos construíram com argamassa, ou nos stencils que pintaram no chão, a imitar os típicos azulejos portugueses.
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