A cozinha vegana festeja-se de norte a sul, com a estreia do The Dirty Vegan Show

O Aloo Keema do chef Pedro Abril, da Musa Marvila. (Fotografia: EG)
Iniciativa gastronómica celebra a diversidade do mundo vegetal com cinco jantares veganos, entre abril e outubro. A estreia faz-se no Fava Tonka, em Leça da Palmeira.

Com o objetivo de dar palco ao mundo vegetal e mostrar a sua versatilidade, o The Dirty Vegan Show chega com a sua primeira edição, que se concretiza em cinco jantares pop-up, em mesas de norte a sul do país. A premissa será a mesma: o chef residente do restaurante em causa e seus chefs convidados vão criar um menu totalmente vegano, em noites onde se juntam também a música ao vivo e animação. Em todas as ocasiões, no final da refeição será disponibilizada uma das receitas dos pratos servidos aos comensais presentes.

O arranque da iniciativa gastronómica, organizada pelas Edições do Gosto, dá em Leça da Palmeira, no restaurante Fava Tonka, do chef Nuno Castro, já a 20 de abril. No mês seguinte, a 18 de maio, a chef Ana Leão terá o menu a seu cargo, n’O Marmorista, no Porto. O chef David Jesus recebe a iniciativa no Seiva, em Leça da Palmeira, a 6 de junho e a 12 de julho o menu vegano é liderado por Pedro Abril, chef da Musa Marvila, em Lisboa. O último jantar é feito em Almada, no D’NX Gastronomic Lab, do chef Mauro Loureiro, a 19 de outubro.

A cabidela vegetal de David Jesus, do Seiva, em Leça da Palmeira.

 

David Jesus, um dos chef que participam no The Dirty Vegan Show, fala numa maior “consciência sustentável” nos dias que correm. “O mundo vegetal tem uma presença cada vez maior a nível nacional. A pandemia fez com que as pessoas olhassem mais para dentro, tanto a nível de origem gastronómica como origem de produto. Nós temos uma produção vegetal muito maior do que animal. Cada vez mais surgem conceitos gastronómicos de base vegetal e os restaurantes omnívoros procuram [essa cozinha] cada vez mais”, conta o chef, que serviu dois petiscos de sua autoria na apresentação da iniciativa, no Manja Marvila: uns pani puri de cogumelos e especiarias indianas e uma cabidela vegana, de alho negro e cogumelos, ambos na carta do seu Seiva.

 

A apresentação contou com a presença de outros chefs convidados, que apresentaram criações veganas: Pedro Abril, da Musa Marvila, inspirou-se nos sabores asiáticos para a sua katsu sando de eryngi e para o seu aloo keema; Diogo Pereira, do restaurante Raya, da quinta biológica Terramay, no Alandroal, confecionou tacos de vegetais e cogumelos silvestres e ainda pakoda com sweet chili; Natália Finger, do novo lisboeta Planto, optou por gratin de hokkaido com aipo, molho de cacau e salada de citrinos; Juliana Penteado, chef pasteleira do Juliana Penteado Pastry, em Lisboa, serviu tarte de chocolate com coco e fava tonka; e Bruno Rocha, chef executivo do Bairro Alto Hotel, apresentou a sua banana split, que vai reforçar a carta do 18.68, recente bar de cocktails e petiscos deste cinco estrelas.

A equipa de chefs e cozinheiros presenta na apresentação do projeto.

Saiba mais sobre o The Dirty Vegan Show aqui.




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