Fazer do Siktak uma porta de entrada para a cultura sul coreana é a missão de Jenah Sung. A jovem, natural de Seul, visitou pela primeira vez o Porto em 2016 e ficou com vontade de ficar. Mudou-se no ano seguinte e apercebeu-se que “não havia nenhum restaurante coreano. Temos uma grande paixão pela comida. Mesmo quando visitamos outro país, queremos comer kimchi e bibimbap”. Daí até abrir o seu próprio espaço foi um salto, apenas atrasado pela pandemia. Em maio de 2020, inaugurava o seu Siktak (“mesa” em coreano), um lugar onde os seus compatriotas matam saudades da comida caseira e os portugueses são convidados a conhecer a rica e vibrante cultura gastronómica da Coreia do Sul.
(Fotografia de Pedro Correia/Global Imagens)
(Fotografia de Pedro Correia/Global Imagens)
O prato de assinatura, o Siktak Set, reproduz a disposição tradicional de uma refeição coreana de um só momento. “Os coreanos comem tudo junto”, simplifica Jenah. Esta proposta inclui um prato principal à escolha do cliente, que pode ser, por exemplo, o bibimbap, uma tigela de arroz, carne de porco, vegetais, ovo e gochujang (pasta de malagueta), um dos três molhos de base da cozinha coreana. “Tem de se misturar tudo primeiro”, explica.
Bibimbap. (Fotografia de Pedro Correia/Global Imagens)
Em simultâneo, são servidos vários acompanhamentos, que inclui sempre, entre outros, arroz e kimchi caseiro (couve fermentada com especiarias). “O kimchi é como o bacalhau em Portugal, há tantas maneiras de preparar, e cada família tem os seus segredos. Eu aprendi a ver a minha avó e a minha mãe.” Esta iguaria é também ingrediente de um estufado bem apurado – o nível de picante pode ser ajustado a paladares menos tolerantes – e é vendido em frascos, para quem quiser levar para casa.
Jenah também organiza workshops no Siktak, em que desafia os curiosos a aprender a fazer kimbap (rolos de alga e arroz), ou até pinturas tradicionais, e outras técnicas que levantam o véu à cultura sul coreana.
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