A comida israelita e do Médio Oriente prova-se no lisboeta Tantura (com novo brunch)

O Tantura situa-se no Bairro Alto e tem agora um novo brunch. (Fotografia: DR)
Casados em Telavive, Itamar e Elad apaixonaram-se “à primeira vista” pela capital portuguesa durante a lua de mel. No Tantura, uma casa longe de casa, dão a conhecer a gastronomia israelita de uma forma abrangente, com receitas de família.

De Tantura, uma pequena vila piscatória na costa mediterrânica de Israel e outrora o porto central do Médio Oriente, Itamar Eliyahu e o marido (e chef) Elad Budenshtiin trouxeram uma versão autêntica e abrangente da cozinha mediterrânica, com Israel no coração. Lisboa apareceu-lhes no caminho “por engano” ou por “estar escrito nas estrelas”, brinca Elad, quando viajaram para a cidade em lua de mel, há sete anos. “Lembrou-nos a Telavive dos anos 1990, com uma mistura de novo e antigo”, dizem.

Donos de um negócio de catering e sentido o vento de feição para o expandir, foi no Bairro Alto que se instalaram com um forno a lenha no canto da cozinha e tachos de ferro pendurados na parede – tudo pelas mãos de Elad, que também foi designer de interiores e apostou em mobílias e cores desirmanadas. Tão caseira quanto as duas salas (a maior, inaugurada recentemente) é a comida de base israelita, e que cruza influências do norte de África, de países como o Irão e o Iraque, e do Mediterrâneo.

Num claro convite a comer sem vergonha de sujar os dedos, o menu inclui um leque grande de petiscos, como os falafel (bolas de pasta de grão de bico fritas em molho tahini); borrecas de carne (pastel de massa folhada dos Balcãs recheado com carne picada, cebola e cogumelos); e a salada israelita (composta por tomate, pepino, sal, azeite, sementes de abóbora e girassol assadas e molho tahini). Omnipresente é o pão-pita, no qual se deve pegar em forma de colher para provar diferentes húmus.

Outra hipótese é pedi-lo recheado, petisco que Itamar e Elad tencionam vir a vender em “grab & go”, à janela, a partir do verão. Das receitas de família, produzidas pelo chef com técnicas contemporâneas, trouxeram também sobremesas típicas, como a baklava (charutos de massa filo recheados com pistacho, noz e canela e cobertos com calda de açúcar). Tudo acompanhado por cocktails originais ou mesmo vinhos portugueses. No final, há quem peça chá, bebida muito valorizada no Médio Oriente.

(Fotografia: DR)

(Fotografia: DR)

Nova carta e novo brunch

A primavera levou o casal a introduzir novidades no menu do Tantura, com maior aposta nas frutas e nos produtos sazonais, bem como em receitas mais leves e frescas. Já o brunch assenta nos sabores mediterrânicos, trazendo prato típicos como os mazzets, ou spreads, o labanea (feito com iogurte e alho), o baba ganoush (à base de beringela), o húmus ou matbucha (salada quente com tomate, pimento e várias especiarias cozidos lentamente, durante várias horas), entre muitos outros, que podem ser combinados com diferentes tipos de pão. Estão também disponíveis saladas inspiradas em diferentes culturas, como Israel, Líbano e Síria, o guloso malawach (pão folhado e amanteigado cozinhado na frigideira), bem como sugestões de conforto à base de ovos ou com notas mais doces, com a combinação do chef que engloba três sobremesas. Estas sugestões podem ser provadas ao fim de semana, das 12h às 15h30, com bebidas quentes ou frias.

 

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