5 sopas asiáticas a não perder em Lisboa

São parte enraizada da rotina diária de países como Japão, China, Vietname e Tailândia, mas têm vindo a ganhar território no Ocidente nos últimos tempos - Portugal incluído.

Tão versáteis quanto reconfortantes, sopas asiáticas como ramen, pho, miso ou tom yam ganham cada vez mais moradas e apreciadores. O segredo está sempre no caldo. Saiba que sopas provar em Lisboa.

1. Pho Do Mint House

O Pho-Pu, na Mouraria, já era um porto seguro para os amantes da mais famosa sopa vietnamita. Mas desde que o Mercado Oriental abriu, em outubro do ano passado, esta especialidade passou a estar também representada no primeiro andar do supermercado Amanhecer-Oriental do Martim Moniz. É na Mint House, a banca dedicada à cozinha vietnamita, que se encontra este caldo com massa de arroz vietnamita e finas fatias de bife de vaca. A receita é executada por um cozinheiro chinês, mas foi ensinada por um vietnamita, que lhe transmitiu também os segredos dos outros pratos que integram o restante menu. No caso do pho, o picante vem à parte e pode ser adicionado pelo próprio cliente na sopa quente, servida numa grande taça metálica. A porção é tão generosa, que pode ser facilmente partilhada. O preço é outra agradável surpresa: 6 euros.

2. Tom Yum do Soão

Está entre os quatro pratos da Tailândia que se pode provar neste restaurante pan-asiático. Aqui, todos os caldos, molhos e massas são feitos de raiz, além de serem preparados por cozinheiros de diferentes nacionalidades asiáticas, o que assegura a fidelidade das receitas. O caril verde ou vermelho, o pad thai ou a salada de papaia verde com wagyu são boas escolhas para conhecer a cozinha tailandesa, mas a sopa tom yum faz maravilhas nas noites frias de inverno. Não está provado que ajude a combater constipações, mas depois de uma colher desta sopa quente e picante, que tem por base um caldo de peixe com leite de coco (além de um citrino de nome lima kaffir, chilli e cogumelos asiáticos), qualquer um acredita. Pode ser pedida com camarão ou frango.

3. Ramen do Panda Cantina

Vaca, porco ou tofu. Há três variedades de ramen neste novo restaurante focado nesta sopa asiática. Os caldos cozem a baixa temperatura durante, pelo menos, três horas, e a massa dos noodles é fresca e de produção caseira. Na cozinha aberta de Yin, natural de Sichuan, também há crepes com porco ou tofu e toda uma variedade de chás e leite de soja caseiro para acompanhar – tudo para comer em redor de uma grande mesa partilhada ou ao balcão. A capacidade para apenas 29 pessoas torna aconselhável chegar cedo.

4. Tonkotsu Tantanmen do Afuri Lx

É uma das muitas variações de ramen, à base de porco, e é ideal para quem é apreciador de picante. Bernardo Nabais, o chef ao comando do Afuri Lx, o primeiro restaurante em Portugal de uma marca que já soma onze moradas em Tóquio, usa aqui um caldo feito à base de ossos de porco. Coze em fogo lento e durante dezasseis horas até ficar pronto. Aos pedaços de carne de porco picada com alho e gengibre junta-se a couve pak choi, alho-francês, cogumelos shiitake com molho de soja branco, óleo de sementes de sésamo picante e um molho de soja também picante. Quem preferir temperos mais amenos tem quase uma dezena de variedades de ramen, tantanmen e tsukemen à disposição. Basta ir até ao Chiado.

5. Sopa de pato do Quanjude

A especialidade do atual Quanjude (o restaurante deverá mudar de nome brevemente), no Parque das Nações, é o pato à Pequim. A receita é a tradicional e começa com três dias de antecedência, período em que a ave é preparada para ser cozinhada. Quando chega à mesa, come-se de três maneiras diferentes: desfiado e enrolado num crepe com tiras de alho-francês e pepino; em pedaços ossudos fritos e banhados com um molho de pimenta; e por fim numa sopa de pato. Na verdade, trata-se de um caldo enriquecido com a medula e outros pedaços do pato, e que leva ainda cubos de tofu. Pleno sabor, zero desperdício.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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