4 sopas asiáticas para provar no Porto

As infinitas combinações que se podem encontrar dentro de uma taça, amparadas por um vasto leque de ingredientes, temperos e caldos, fazem das sopas asiáticas um mundo cheio de possibilidades para explorar. E o Porto está nessa rota de sabores orientais. 

Está de tal forma enraizada nas culturas asiáticas, que muitos não a comem apenas ao almoço ou ao jantar. Em muitos territórios orientais, há quem reforce o pequeno-almoço com uma sopa. Em Portugal, onde esta tem um peso fundamental na gastronomia, os hábitos não são exatamente estes. Mas a verdade é que o impacto das sopas asiáticas está visível na rua, numa relação paralela entre o crescimento da oferta e o aumento do interesse e do apetite do público. Tem sido assim um pouco por todo o hemisfério ocidental, e as cidades portuguesas não ficaram imunes. Saiba que sopas asiáticas provar no Porto.

1. Sopa de inverno do Namban Oporto Kitchen Café

No final do ano passado, Miguel Cunha e Sako Arao trocaram a pequena loja nas Galerias Lumière por um espaço maior na Rua dos Bragas, onde continuam a servir comida caseira japonesa, confecionada de raiz por Sako. Entre os pratos de conforto não faltam as sopas, que variam diariamente consoante os produtos disponíveis e a sazonalidade. Todas são feitas com uma base de dashi vegetariano, um caldo de cogumelos shiitake secos e alga kombu, mas a que mais conforta é a sopa de miso branco com raízes de inverno, a que Sako acrescenta ainda gengibre. «Aquece o corpo», garante o casal. E a alma, acrescente-se.

2. Sake miso do Subenshi

Em 2018, a casa de sushi de Aveiro veio instalar-se num edifício antigo com vista para o jardim da Cordoaria, com três pisos e quatro salas decoradas ao pormenor. O sushi é bom, mas vale muito a pena provar os caldos, todos feitos com miso de feijão de soja branco, fermentado entre dois a três anos, algas wakame, tofu e cebolinho. A versão mais robusta é o sake miso, que não deve o nome ao fermentado de arroz, antes ao salmão que lhe é acrescentado no final, para intensificar o gosto e acrescentar textura, equilíbrio de sabores de terra e mar.

3. Ramen veggie tantan do Ro

Os ramen chegam às mesas em fotogénicas taças pretas, dando todo o protagonismo a este caldo asiático. Na carta há-o sem caldo (mazemen), com caldo de porco, de frango e vegetariano, sendo que este último surge em três derivações: shoyu, caril e tantan. E se o ramen é comida de conforto, geralmente servida bem quente, o ramen veggie tantan, por ser picante, ainda se torna mais tentador num dia frio. Na base de tudo está um caldo de shiitake desidratados, cebola, alho-francês, gengibre, nori e um suave ovo cozido.

4. Veggie Infusion do Cookery Food Bar

Leonor Manita é uma de seis chefs que imaginaram receitas de raiz para serem comidas diretamente de uma taça, com colher ou usando pauzinhos, no Cookery Food Bar, que ocupa parte da loja Workshops Pop Up. Leonor, que sempre gostou de comida asiática, e trabalhou em alguns restaurantes japoneses, criou o Veggie Infusion, onde esse amor pelas cozinhas orientais se reflete no uso do miso, do molho de soja, da couve pak choi e do ceboleto. Para tornar a receita mais rica e consistente, juntou-lhe ainda puré de feijão-manteiga, trigo sarraceno, abóbora butternut assada, pevides e um ovo cortado ao meio, que será omitido se se pretender a versão vegana. Já Sandro Pimenta criou o cocktail Sake & Matcha, pensado para complementar o caldo.

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