3 mercados no Grande Porto para comer e beber

Tábua de queijos e enchidos do Wine@District. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
As partidas que a primavera nos pode pregar (sabendo-se que, em maio, se podem ainda comer cerejas ao borralho), não são motivo para deixar de fazer planos de exterior. Há muito por onde consolar o desejo de comer e beber fora, de passear e conviver, nos mercados e food courts.

1. Mercado do Bom Sucesso

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Mais de 40 bancas e quase três dezenas de lojas, uma área de frescos, um hotel temático e uma fundação compõem hoje o Mercado do Bom Sucesso, inaugurado em 1952 e reaberto há seis anos, com um novo conceito. A localização central – com estação de metro e paragem de autocarro ali perto – aliada à vasta oferta gastronómica e a uma agenda cultural preenchida, fazem deste um dos mercados mais concorridos do Porto, principalmente nas horas das refeições e ao fim de semana. Aos espaços «clássicos» do mercado, que já lá estão praticamente desde a reabertura, como é o caso da Sandinha e d’O Forno de Leitão do Zé, juntaram-se outros mais recentemente como uma «filial» do El Argento, o restaurante de empanadas argentinas com morada na Rua das Taipas, o Pasta Madre, a Ginja da Mariquinhas e o Be Natural. Para fazer compras, destaca-se a Boa Safra, uma loja de design ecológico estão reunidas peças de autores portugueses e a Livraria no Mercado, onde se compram livros a preços baixos.
Do mercado faz ainda parte a Fundação Manuel António da Mota, que está a promover concertos de música clássica com entrada livre, todos as sextas às 19h00, no auditório.

 

2. Mercado Beira-Rio

(Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

O octogenário Mercado Beira-Rio, na frente ribeirinha de Vila Nova de Gaia, reabriu há cerca de dois anos de cara lavada e com uma oferta abundante de lugares para comer, que se juntaram às bancas de frescos que já lá estavam. Urbalina da Silva Pereira vende fruta e hortaliças no mercado há 52 anos e foi com bons olhos que viu a remodelação. «Eu não ganhei dinheiro mas isto [foi como se me tivesse saído] a sorte grande», afirma, referindo-se ao movimento que o espaço voltou a ter. Maria José Vieira Lopes, da banca Zeza da Praça, há cerca de 40 anos, concorda e relembra a azáfama de outros tempos. «No início, isto estava estava cheio: havia carne, havia peixe… Havia muita povoação, os armazéns de vinho. Até ao domingo estávamos abertos!». Hoje o número de bancas é menor, mas graças aos novos espaços de restauração, o mercado voltou a mexer.


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Apesar de a grande fatia de visitantes ser internacional, e chegarem pelos espaços de restauração, ainda se encontram portugueses que vêm comprar «um molho de grelos, um pé de alface, um bocadinho de salsa», diz Maria José. Quem vier para comprar e comer, encontrar cerca de meia dúzia de bancas de frescos e várias opções para comer: sandes de presunto na Taxca, e de leitão n’ O Forno do Leitão do Zé; e comida tradicional portuguesa no Barriga Negra. Bacalhau do Porto, Mais Mar e Meat Me são os três espaços do chef Manuel Almeida, sendo que o último, dedicado a carnes, abriu recentemente. Com inspiração em outras paragens, encontra-se o Home Sushi & Asian Food, o Kroquet, a Miss Pavlova, a Piadina Mia e o Brigadão. A oferta completa-se com o buffet vegan do DaTerra, os gelados e chocolates da Arcádia, as tábuas de queijos e fumeiro da Queijaria Portuguesa, a loja de vinho Zero Trinta & Três e a Beer Experience Super Bock, onde os clientes tiram a sua cerveja. Depois, é só optar por uma mesa no interior, algo barulhento em horas mais concorridas, ou na tranquila esplanada nas traseiras do edifício.

3. Tasty District

(Fotografia: Rui Oliveira/GI)

O espaço de restauração Tasty District, no District Offices & Lifestyle, na Batalha, abriu há menos de dois anos – tempo suficiente para dar a provar comidas e bebidas de Portugal e do Mundo e implantar uma agenda cultural gratuita (ler caixa). Quem for fiel aos sabores tradicionais portugueses sente-se em casa no restaurante Xau Laura (preço médio de 8 euros), que serve posta barrosã, entre outros pratos e petiscos, como sandes de pernil, alheira ou moelas.
Se a preferência for antes para sabores de outras paragens, uma das possibilidades é o restaurante Tex Mex Factory (preço médio de 9 euros), assente na fusão das cozinhas texana e mexicana. O menu inclui totopos e salsas, tacos, burritos, quesadillas e sobremesas como burrito de brigadeiro de chocolate.
De recheios doces, como Nutella ou doce de leite, se fazem também os crepes enrolados em palitos da Maria Palito (crepes a partir de 3 euros). Disponíveis estão, igualmente, crepes salgados, gelados artesanais – fruto de uma parceria com a Artiframi -, cervejas artesanais e cocktails, com e sem álcool. A oferta líquida é reforçada pela carta de vinhos, com perto de 130 variedades, sugerida pelo Wine@District (copo de vinho a partir de 2,50 euros). Pela bebida se viaja do Minho ao Alentejo, passando pelo Douro e por Setúbal, e até outros pontos do globo. A acompanhar, tábuas de queijos e enchidos nacionais, prova de que vale bem a pena fincar pé aqui.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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