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As cidades não têm um período do ano que se possa carimbar como genuíno, definitivo. Conheci Paris gélida q.b. há trinta e tal anos numas longas férias de passagem de ...
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Depois de pouco mais de 30 minutos à espera de mesa, o João chamou e sentou-nos numa das primeiras mesas ao lado da entrada. O avançado envidraçado que separa a ...
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Numa das margens do rio Garona, que banha a cidade de Bordéus, conhecida pelo legado vínico, uma mulher viaja em cima de um burro, num irregular caminho de terra batida. ...
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Tão esguio como a bicicleta que o transporta, Vini Reilly pedala incógnito bem perto da praia fluvial das Azenhas. Tinha atuado há pouco tempo na Tenda 1982, no segundo dia ...
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Este verão tem sabor a melancia, tomate chucha e curgete. Nas últimas semanas o quintal tem sido generoso nessas colheitas e as barrigadas que sempre acompanham as boas safras sazonais, ...
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Festejar. Este é um verbo muito praticado do lado de lá da fronteira. Os nossos vizinhos não precisam de grandes pretextos para fazer a festa. É vê-los, a eles e ...
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Há um curioso paradoxo na velocidade e na aceleração. Quanto mais nos sentimos cansados devido ao turbilhão dos dias, mais dificuldade temos em não fazer absolutamente nada. Pela lógica, pessoas ...
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A quietude no planalto, as vacas arouquesas de pelagem cor de fogo, os fenómenos geológicos, a Frecha da Mizarela – a minha lista dos encantos da serra da Freita é ...
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Permitir-nos a não fazer nada, isto é, a somente existir em diálogo interno com os nossos pensamentos e botões, está a tornar-se um exercício cada vez mais difícil de praticar ...