Uma aventura por campos e lezírias

Emoções não faltam num fim semana a bordo de um super SUV, o nosso Volkswagen Tiguan Allspace. Mas queremos mais, e por isso, não satisfeitos pela aventura na serra de Sintra, vamos pôr o carro à prova outra uma vez.

Uma boa dose de loucura não faz mal a ninguém. Às vezes, quando crescemos, esquecemo-nos disso: e deixamos que os nossos filhos pensem que somos “aborrecidos”, quando não é de todo verdade. Chegou a hora de os surpreender fazendo algo que, pensavam eles, nunca seríamos capazes: levar o carro de família por quilómetros e quilómetros de caminhos de terra batida, que nem o GPS reconhece.

Por isso, decidimos seguir viagem para o interior, onde avistamos, ao passar pelo Ribatejo, trilhos entre campos de cultivo e lezírias mesmo a pedir que os exploremos, sem medos, com a certeza que a tração às quatro rodas 4MOTION do Tiguan não nos vai deixar mal.

O que os mais pequenos não sabem é que os pais nunca cometeriam certas loucuras (especialmente com eles a bordo) se não tivessem a certeza que o carro está à altura. É por isso que decidimos sair de estrada em Azambuja, por um caminho onde a quilómetros tantos encontramos, nas margens do Canal da Azambuja – uma via fluvial do rio Tejo -, as ruínas de um palácio que, reconhecemos aos poucos, já foi cenário de vários filmes e novelas portugueses. É o Palácio da Rainha, ou Palácio das Obras Novas, um edifício ao abandono num local idílico, onde a vegetação já ocupou o que terão sido quartos e salas de baile, e aos mais novos faz pensar em cenários de videojogos pós-apocalípticos, com zombies e monstros à mistura. Aqui, miúdos e graúdos não resistem em parar para uma pequena sessão de fotografias – nem que seja para partilhar nas redes sociais a incrível descoberta de um palácio desconhecido de muitos.

A acompanhar-nos vão bandos de pássaros e aves que parecem curiosos com a nossa ousadia, em lugares onde só eles e outros pequenos animais costumam passear. É uma boa altura para dar a conhecer aos mais novos algumas das espécies de aves que existem no nosso país: cegonhas, falcões e outras aves que não nos deixam fotografá-las, tal a velocidade com que cruzar o céu.

Antes de partir, ainda há tempo para conhecer uma aldeia típica de pescadores do Ribatejo, a aldeia avieira da Palhota. Construída com casas de madeira, tipo palafitas, nesta aldeia chegou a viver o escritor Alves Redol (1911-1969), e conseguimos perceber porquê: aqui sentimo-nos a salvo da correria das cidades, e os mais pequenos vibram porque as casas dos pescadores são pouco mais altas do que eles – parecem casas feitas à sua medida.

Esta foi mais uma aventura para nos lembrar que, afinal, não é o tempo que faz as aventuras: somos nós. Numa pequena escapadinha de fim de semana, fazemos descobertas que valem uma vida de recordações…

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