Trata-se de um speakeasy bar, um conceito inspirado nos bares dos anos 1920, quando surgiu a proibição da venda de álcool nos Estados Unidos, com a famosa Lei Seca. A esta ideia juntaram o nome, Red Frog, que é «um animal tropical da zona do Panamá que tem algumas características como as nossas: é venenoso, o álcool é veneno, é muito difícil de encontrar e só se vê à noite, tal como nós, que só temos uma porta e só abrimos à noite. Tentamos juntar estas características e transformá-las num espaço seleto, onde se dá predominância à qualidade, do serviço e dos produtos», referiu Paulo Gomes, barman e um dos sócios.
A carta de bebidas é longa e uma das referências do espaço. «Temos 17 cocktails, mas trocamos a carta de seis em seis meses. Já temos os nossos clássicos, que se mantêm desde a primeira carta, mas fazemos todos os clássicos possíveis e reinterpretações dos mesmos», diz Paulo.
Funciona numa cave, não tem um único ponto de luz, nenhuma visão para o exterior, pouca ou nenhuma rede no telemóvel.
Outro ponto forte do espaço segundo a gerência, e, com isto, quiseram criar uma experiência a partir do momento em que as pessoas tocam à campainha e é aberta a porta. «O impacto da primeira vez é forte. Quando se entra é como entrar num livro e cada cliente faz a história à sua maneira. Queremos que venham para se divertir e conviver. É um sítio para se estar sentado a conversar, num bom ambiente.»
Se estas características não forem suficientes, tome nota daquela que será a principal surpresa: «Temos uma sala secreta que abrimos muito de vez em quando. Normalmente é o ponto alto da noite, quando as pessoas já estão “embebedadas” com tudo o que se passa à volta e ainda há mais qualquer coisa surpreendente.»
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.Bar Red Frog
Este artigo foi originalmente publicado na edição 42 da Evasões, a 15 de janeiro de 2016
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