São Lourenço do Barrocal estreia-se nos espumantes com um rosé Aragonez

O São Lourenço do Barrocal tem uma forma componente vínica. (Fotografia de Ash James)
O São Lourenço do Barrocal, em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, lançou pela primeira vez um vinho espumante (rosé, 100% aragonez) e uma nova prova de vinhos que é um convite a descobrir esta herdade com 200 anos de história, no Alentejo.

Há uma década que a herdade do São Lourenço do Barrocal produz os próprios vinhos, e desde então as novidades têm-se multiplicado nesta adega centenária. Após a reconversão dos 17 hectares de vinhas para a produção biológica, a marca lançou a sua primeira colheita certificada o ano passado, na primavera estreou-se no território dos espumantes, com um rosé brut nature de 1420 garrafas numeradas.

“Somos aventureiros, porque para fazer um espumante é preciso acidez e frescura, e o Alentejo é o oposto disso. Mas os nossos vinhos também são diferentes do que se faz no Alentejo”, comenta o espanhol José Rogel, enólogo residente. A escolha do aragonez também não foi óbvia para um espumante, mas tinha “potencial”, e as uvas foram vindimadas mais cedo para garantir boa acidez e menor grau de álcool.

Depois, o vinho base foi encaminhado para o produtor Luís Pato, na Bairrada, para aí entrar no processo de espumantização, com fermentação feita garrafa a garrafa. O resultado, nas palavras de José, foi um espumante com “bolha fina e contínua”. O São Lourenço do Barrocal é vendido a 28 euros na loja física do hotel e online. Com esta prova como pretexto, pode-se também fazer a nova prova de vinhos da adega.

A experiência permite provar dois vinhos de forma vertical, isto é, avaliar colheitas do mesmo vinho, de anos diferentes, com recurso à visão, olfato e paladar. Além dos vinhos, a mesa é recheada com queijos e enchidos. Nas novidades a ter em conta há ainda o 1820, reserva monocasta de Touriga Nacional de 2017. A enologia de baixa intervenção permite que os vinhos traduzam o terroir de xisto e granito.

 

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