Referência nos cocktails, o Café Klandestino ganha nova casa em Lisboa

(Fotografia de Paulo Alexandrino)
Nos últimos seis anos, tornou-se numa das referências da mixologia lisboeta. Agora, o Café Klandestino reabre numa nova casa com mais luz natural e traz novos cocktails e petiscos na bagagem.

Partes da decoração antiga migraram para a casa atual, como o balcão principal feito à medida e os candeeiros forrados de memórias como postais, fotografias e mensagens de visitantes acumulados ao longo do tempo, mas a nova morada do Café Klandestino veio trazer frescura e novo fôlego ao bar de cocktails de Lisboa.

Seis anos depois de abrir portas no Intendente, e de rapidamente se ter tornado num dos nomes fortes da coquetelaria alfacinha, o Café Klandestino reabriu numa nova morada, a dois passos da Avenida da Liberdade, que agora o torna mais luminoso e arejado. E se antes as noites eram mais fortes no Klandestino, as doses generosas de luz natural vieram reforçar as visitas à tarde e equilibrar a frequência ao longo do horário. “Sinto que agora as pessoas vêm e ficam mais tempo”, explica João Pedro Resende, um dos proprietários do espaço – e de resto a mesma equipa responsável pelo speakeasy Sneaky Sip, que abriu no ano passado no Príncipe Real.

Green B e Mucky são dois dos cocktails da casa. (Fotografias de Paulo Alexandrino)

O novo espaço do Café Klandestino.

“Esta é uma rua de muita passagem. O público agora é mais diverso” adianta o bartender sobre a localização do novo vizinho do Jardim do Torel e do Campo dos Mártires da Pátria. Quando abriu em 2018, inspirado no contrabando de café entre Portugal e Espanha na década de 1950, o bar usava este ingrediente em grande parte dos seus cocktails de autor, mas veio desde então diversificando o leque de inspirações.

Na carta, que junta criações da anterior morada e outras novas, aposta-se em cocktails “mais refrescantes e longos, mais frutados e não tão alcoólicos”, frisa João, ligado ao bartending desde os 18 anos. Entre as escolhas (a partir dos nove euros) estão o Mucky (tequila, mezcal, alcaparras, azeitona, pasta de chilli coreana e toranja), o Green B (gin, manjericão, licor de ervas e matcha), o Maria Martina (gin, salva, picles e azeite de manjericão) ou o K.O.P.T. (vinho do Porto branco, citronela, chocolate branco e tónica), por exemplo.

João Pedro Resende é um dos responsáveis pelo espaço.

Alguns detalhes da decoração anterior transitaram para a nova morada.

Há espaço ainda para mocktails, referências de vinhos naturais, cervejas artesanais e petiscos para acompanhar, já que a comida também veio ganhando força na oferta do bar – hoje provam-se propostas como salada de polvo ou grão, escabeche de pato, tibornas, muxamas e pratos de queijos e enchidos. Para o início do ano está já pensada uma extensão da carta de cocktails, inspirada em detalhes da cidade de Lisboa.

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