A nova sala de provas da Quinta das Arcas, inaugurada há dois meses, tem ar de uma pequena adega, fresca, e resguardada da luz e do calor exterior senão pela porta de entrada.
Numa das paredes admiram-se os prémios nacionais e internacionais que os vinhos da quinta têm arrecadado ao longo dos anos e ainda fotografias da região.
(Fotografia de André Rolo/GI)
Uma longa mesa em madeira ao centro acolhe 30 pessoas e a decoração em tons de verde deixa adivinhar o que ali se prova – se ainda houvessem dúvidas. Arca Nova, Conde Villar e Quinta das Arcas são os vinhos verdes que a família Monteiro produz, nos 65 hectares de vinha da quinta e em mais três parcelas de vinhedo que detém na sub-região do Vale do Sousa.
«O nosso terroir é bastante diferente. Aqui temos xisto e granito, o que tem sempre alguma influência nos vinhos», nota António Monteiro. É ele quem assume a responsabilidade da exportação no negócio de família, que começou com o pai há 35 anos.
Mas em boa verdade, não só de vinhos verdes se fazem as provas, sempre acompanhadas pelos queijos ali produzidos. Há ainda lugar para os vinhos da Herdade do Penedo Gordo, a propriedade da família em Borba, no Alentejo.
(Fotografia de André Rolo/GI)
Este reforço no enoturismo vem no seguimento de uma série de iniciativas que a família tem já implementadas. Além dos percursos pedestres assinalados, que percorrem as vinhas e as aldeias ao redor, a Quinta das Arcas organiza ainda caminhadas guiadas no segundo sábado de cada mês, cujo valor de inscrição (2 euros) reverte sempre para uma associação de solidariedade local.
As provas, que incluem ainda a visita às vinhas, devem ser marcadas com antecedência, para um mínimo de 5 pessoas.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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