Três ou quatro declarações ditas clássicas por década é o que tem acontecido no universo estelar do Porto Vintage, correspondentes a anos considerados excecionais pela maioria dos produtores. Cada vez que isso acontece, os preços nas praças mundiais disparam e instala-se uma euforia de que só o vinho do porto é capaz.
O momento não podia ser melhor para dizer que não há vinho como o vinho do porto, nenhuma outra denominação de origem consegue reunir o grosso dos vinhos de determinado ano e ver a maioria classificados como excelentes. Nem os melhores Bordéus ou Borgonha conseguem tal feito. É por isso que podemos encher o peito e dizer que o vinho do porto é o melhor vinho do mundo, ainda que o termo esteja gasto e seja utilizado a toda a hora. O título é mesmo nosso.
A categoria Vintage é a mais excelsa e procurada no mercado, existe mesmo uma bolsa de porto Vintage que vai estabelecendo o preço das diferentes colheitas, animando leilões e negócio pelo mundo fora. Pertence ao grande grupo dos ruby – evolução em garrafa, mantendo a cor por mais anos -, contra o grupo dos tawny – evolução em casco, ambiente oxidativo, perdendo a cor a aloirando com a idade.
Cada garrafa de Vintage é um ativo financeiro e muito mais, pelo prazer que dá a beber e pela forma como evolui em cave. 2016 é apenas a quarta declaração Vintage de todas as casas da Symington Family Estates (SFE), a prova revestiu-se, por isso, de um aspeto de palpação de qualidade.
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