Porto: no Original Eco Mercado há vinhos naturais, petiscos e vestuário (tudo português)

O bar reúne cerca de 100 referências vínicas, a acompanhar com queijos e enchidos. (Fotografia de Igor Martins/Global Imagens)
Neste espaço pensado ao pormenor, na rua da Alegria, César Pires de Sousa reuniu vinhos naturais e de baixa intervenção, queijos e fumeiro nacionais, e a sua marca de roupa, a OEM Studio. É Portugal traduzido numa multiplicidade de produtos.

O Original Eco Mercado é uma extensão do gosto pessoal de César Pires de Sousa, que ali juntou vinhos naturais, petiscos e vestuário, numa tentativa de “mostrar Portugal e os nossos produtos”.

“Foi muito orgânico, porque criei a marca de roupa [OEM Studio] no ano passado e surgiu logo a vontade de ter uma loja”, conta César, que cresceu no meio dos tecidos e sempre trabalhou na área têxtil. Acabou por encontrar a loja desejada na Rua da Alegria e quando percebeu que tinha dois espaços distintos, a decisão de juntar duas paixões foi imediata.

De um lado, estão peças intemporais de alta qualidade, como camisas e blusas, produzidas por cá a partir dos restos de matérias-primas de fábricas nacionais, e do outro estão vinhos naturais, queijos, frutos secos, fumeiro e doçaria.

No bar estão reunidas cerca de 100 referências vínicas, de que são exemplo o Grau Baumé UNDO Orange (Douro), o Niepoort Nat Cool (Bairrada) e o Casa de Mouraz (Dão), para acompanhar com queijos de cabra e de ovelha, de pequenos produtores transmontanos, alentejanos e das Beiras, e fumeiro, como presunto, linguiça, paleta, lombo, chouriço de porco preto e presa de porco preto.

Há ainda figos, amêndoas, azeitonas, azeite e pão de fermentação lenta. Doçaria também não falta, caseira e em forma de pudim de ovos, barriga de freira, toucinho-do-céu, brisas do Lis e tarte de requeijão com compota e frutos secos.

O espaço, multifacetado, fica na rua da Alegria.
(Fotografia de Igor Martins/Global Imagens)

Para breve, César pretende introduzir mais produtos, sempre nacionais e com o mínimo de intervenção possível. “Aprecio bastante a nossa cultura, que se sustenta na simplicidade dos ingredientes. O vinho natural acaba por assentar nesse propósito, assim como o presunto e o queijo.”

Decoração

O balcão está revestido por azulejos da Cerâmica Vale da Gandra, as chávenas e os pratos são de um ceramista gaiense e o néon no teto é do artista Pedro Abrantes.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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