Os nossos bares preferidos que abriram em 2018

A seleção da Evasões para os bares preferidos de norte a sul, que abriram em 2018. Veja as imagens na galeria.

BARRACUDA
Porto
Foi um bar de rock que Paulo Pereira, mais conhecido como Rodas, quis abrir depois de o famoso Cave 45 ter fechado as portas no final de 2017. Durante alguns meses, o centro da cidade ficou órfão de um sítio de concertos de rock. Rodas não desanimou e tratou de arranjar outro espaço. Foi ao lado da estação de São Bento que abriu este «bar de roque», assim mesmo, à portuguesa. Praticamente todas as sextas-feiras e sábados há concertos, de bandas nacionais e internacionais. Na noite de passagem de ano vão atuar os portugueses Swamp Bones e Dirty Coal Train. A música segue até de manhã.

KLANDESTINO
Lisboa
Chegou este ano ao Intendente e veio dar ainda mais pinta a este bairro cool da capital. A decoração é de estilo vintage, telefonias e máquinas de arcade incluídas. Os cocktails de autor são a prata da casa. A maioria tem como base o café, o tema central do espaço, quer seja através de infusões, sodas, espumas ou em pó, mas há opções fora da caixa, como a margarita de pimentos de Padrón. Outras boas sugestões: o Pornstar Klandestino, com vodca, maracujá, leite de amêndoas e espuma de especiarias e café; e o Não Vejo um Pimento, que junta amêndoa amarga, licor de pimento e limão. A simpatia no atendimento é a cereja em cima… do cocktail.

VOGUE
Porto
Os cocktails de autor são o grande chamariz do Vogue, bar – também restaurante – ligado ao Hotel Infante Sagres, e primeiro em Portugal com a chancela da editora Condé Nast International. Este hotel, que quando abriu nos anos 1950 era o único cinco estrelas do Porto, esteve fechado para obras e reabriu em abril com a chancela da Fladgate Partnership, que detém o The Yeatman. O bartender José Luís criou uma série de cocktails, sempre com referência ao mundo da moda, como o Out Fit, que remete para os anos da Lei Seca, ou o Ton Sur Ton, a piscar o olho às festas glamorosas dos «loucos anos 20».

TOCA DA RAPOSA
Lisboa
Ser mixologista ou bartender é muito mais do que misturar bebidas, pôr gelo e agitá-las. Houvessem dúvidas e elas desfazem-se na Toca da Raposa, um bar onde a magia se faz com infusões, destilações e fermentações de muitas aromáticas e frutas de época. Constança Raposo Cordeiro é a jovem portuguesa vinda de Londres – e a responsável por este «laboratório de bebidas». Todas as semanas se dedica ao foraging, em passeios pelo Alentejo ou Lisboa à procura de novas plantas para usar nos cocktails. É por isso que folhas de eucalipto, sabugueiro e de figueira têm lugar nas bebidas da Raposa.

APURO VEGAN BAR
Porto
Foi na Rua do Breiner que Natacha Meunier decidiu abrir o primeiro bar vegano do Porto. No Apuro, decorado ao estilo que Natacha chama de «rústico-industrial», há espaço para concertos, apresentação de livros, oficinas e mercados, e para encontros entre amigos regados a cerveja artesanal de insígnias como OPO, Musa e Lince. Para comer, as opções – todas isentas de produtos de origem animal – variam entre hambúrgueres feitos pela proprietária, cachorros, tábua de «queijos», cogumelos salteados, e sobremesas surpreendentes como a mousse de chocolate ou os brownies. Os amigos de quatro patas são bem-vindos.

CAOS
Lisboa
Abriu portas no verão perto da «rua cor-de-rosa», mas quer distinguir-se nos outros bares do Cais do Sodré. A começar pelos cocktails de autor irreverentes e pelas máscaras de Salvador Dalí e de animais, que empregados e clientes podem usar quando quiserem. Nas bebidas, o Special K tem dado que falar: mistura mezcal, sumo de toranja, infusão de gin e xarope de especiarias e vem acompanhado de um pó branco (que é, na verdade, açúcar em pó e pimenta-de-Sichuan) para colocar na língua ou «cheirar». Já o best-seller Monkey Nuts junta uma infusão de pêssegos marinados em bourbon com mezcal, hortelã, ginger beer, lima e xarope de canela. De quarta a sábado há atividades como DJ sets, recitais e concertos.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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