No Olissippo Lapa Palace, o chá das cinco tem vista renovada sobre Lisboa

Chá no Olissippo Lapa Palace (Fotografia de Rita Chantre)
No Olissippo Lapa Palace, um refúgio urbano no bairro da Lapa, rodeado por um jardim sub-tropical e com chancela Leading Hotels of The World, o chá traz tudo aquilo a que se tem direito, inclusive histórias para contar.

Do terraço do Bar Rio Tejo vê-se os navios de cruzeiro chegar e zarpar de Lisboa, numa linha de azul ténue entrecortada pelo casario e pela vegetação do jardim sub-tropical do Olissippo Lapa Palace. Há que agradecer à localização no topo de uma das sete colinas, rodeada de consulados e embaixadas, e às centenárias árvores borracheiras que tornam este hotel um refúgio no centro da cidade. Nos dias em que o tempo está de feição, é ali que se pode servir o chá da tarde, que conforta os hóspedes e clientes do cinco estrelas aberto há 32 anos.

Em alternativa, a sala interior, com uma espécie de janela em arco por onde entra abundante luz natural, também acolhe bem, correspondendo mais à imagem que se tem de uma casa de aristocratas habitués do chá das cinco. Na verdade é mesmo: 115 anos depois da construção, ou seja, em 1870, esta casa foi vendida a Luís Leite Pereira, Conde Valenças, que dez anos depois decidiu transformá-la num palácio. Na empreitada não se olhou a custos, tendo Rafael e Columbano Bordalo Pinheiro contribuído com móveis e azulejos e pinturas, que hoje perduram.

“O chá da tarde está disponível desde que o hotel abriu, e desde os últimos anos que servimos mais chás a granel, por uma questão de qualidade”, explica o subchefe de bar Paulo Braz. Entre a mundialmente reconhecida TWG, a Gorreana, da mais antiga fábrica de chá da Europa, em São Miguel, nos Açores, e a Infusões com História, com que começaram a trabalhar recentemente, há 22 opções capazes de cobrir todos os espectros de gostos. “O Red of Africa, um rooibos sem teína, puxa mais pelos sabores a coco e baunilha e é o nosso mais pedido”.

Chás sem teína – a “cafeína” do chá -, que em bom rigor deveriam ser referidos como infusões ou tisanas, têm tido procura crescente por parte dos clientes, muitos deles com lugar cativo no Bar Rio Tejo. Nesses incluem-se precisamente os chás vermelhos sul-africanos, camaleónicos, pois também podem ser servidos a frio. Nos outros, com poder estimulante, incluem-se o preto e verde, como os da Gorreana e alguns oriundos da Índia, da marca TWG. O menu reserva também espaço para os chás matinais, como o English Breakfast e o Singapore Breakfast.

Disponível no formato Simples, o menu do Bar Rio Tejo inclui um scone tradicional, uma mini- sanduíche de queijo creme e pepino em pão branco e duas mini-pastelarias da seleção diária do hotel, acompanhados de um bule de chá à escolha. A versão Clássico é a ideal para partilhar, já que acrescenta scones de passas e gengibre e sanduíches com outro tipo de pão. Estes pequenos deleites podem ser solicitados todos os dias entre as 15.45 e as 18.30 horas, ainda que o hotel agradeça a reserva antecipada, de forma a que a experiência seja singular.

 

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Mapa da ficha ténica
Morada
Rua do Pau de Bandeira, 4 (Lapa), Lisboa
Telefone
219 349 494
Horário
Chá da tarde, das 15h45 às 18h (reserva prévia recomendada) Preço: 15 euros/Simples; 25 euros/Clássico, por pessoa.
Custo
(€€) Quarto duplo a partir de 300 euros/noite, com pequeno-almoço.

Website

GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.2245



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