No Bonfim há uma fábrica de kombucha com visitas guiadas, provas e bar

Maria Lima, fundadora da marca Aquela Kombucha. (Fotografia de Telmo Pinto/Global Imagens)
O espaço que é sede e fábrica d’Aquela Kombucha funciona também como loja e bar de kombucha à pressão. Para aprender mais sobre essa bebida fermentada, existem visitas aos bastidores, provas e workshops.

Há algo peculiar exposto ao ar livre, diante da sede e fábrica d’Aquela Kombucha, no Bonfim. Ficamos a olhar, e eis que a fundadora, Maria Lima, desfaz o mistério: trata-se do scoby, descrito no site da marca como “uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras” que é “o motor da fermentação”. Ali, desidrata-se “por graça” aquele material biodegradável que, posto ao sol, parece um couro vegano e até já foi usado numa coleção de um designer de moda, explica. Depois, mostra-nos o espaço, que também funciona como loja (com venda em garrafa, a copo e a granel) e bar de kombucha à pressão. Existem seis torneiras. Os sabores vão variando, até porque à gama permanente juntam-se edições limitadas, e surgem novos produtos.

A kombucha é uma bebida fermentada que exige alguma explicação.
(Fotografias de Telmo Pinto/Global Imagens)

A kombucha, que tem por base uma mistura de chás verde e preto com açúcar, é uma bebida fermentada que suscita interesse e exige alguma explicação, reconhece Maria. Daí haver visitas guiadas para dar a conhecer o processo produtivo, seguidas de provas. Essa experiência tem lugar ao sábado, às 11 horas, podendo também realizar-se noutras alturas, para grupos e mediante disponibilidade da produção. Acresce que, uma vez por mês, também ao sábado, a casa recebe o evento “Comes & Bebes”: os pitéus de um convidado da área da culinária são harmonizados com uma bebida preparada especialmente para a ocasião – pode ser um cocktail ou uma kombucha da época, por exemplo.

Maria Lima, com formação em arquitetura e experiência em produção de moda, provou kombucha pela primeira vez lá fora. Gostou tanto dessa bebida “saudável e vegan” que, no regresso ao Porto, foi à sua procura; como não era fácil de encontrar, arranjou uma cultura e começou a fazê-la para consumo próprio. Quando deu por si, estava a ser contactada por restaurantes e com mini tanques em casa. Em 2019, montou a fábrica e, no ano seguinte, lançou a marca. Hoje, até dá workshops em que ensina a fazer kombucha no sossego do lar. A escolha do Bonfim, essa foi intencional. Sempre gostou da zona, com antigos armazéns e pequenas fábricas, cheia de “projetos independentes e criativos”, lado a lado com negócios tradicionais.

Maria Lima junto ao scoby posto a desidratar.
(Fotografia de Telmo Pinto/Global Imagens)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend