Lisboa: este bar é um autêntico Bacchanal de cocktails

No Cais do Sodré, um espaço abandonado há trinta anos deu origem a uma homenagem ao vinho português, com algo como setenta referências disponíveis. E ao improviso, com cocktails de autor personalizados na hora, consoante o gosto de cada cliente.

Ocupa o espaço de uma antiga drogaria, restaurando e recriando parte da sua decoração, mas aqui a parafernália de produtos é mais concentrada. O Bacchanal é um pequeno e convidativo bar do Cais do Sodré que abriu portas este ano, com o propósito de homenagear os vinhos portugueses. É daí, de resto, que vem o nome, inspirado nas celebrações romanas a Baco, deus do vinho.

Para que não haja dúvidas, pelos armários vintage estão espalhadas algumas das garrafas das mais de setenta referências de vinhos de pequenos produtores, agrupadas por regiões e com a devida explicação. Beiras, Douro, Alentejo, Lisboa, Tejo, Setúbal ou Trás-os-Montes, basta escolher. Os mais indecisos podem optar pelo vinho do dia, que vai rodando sempre, e que tem um preço a copo mais barato.

Os cocktails de autor têm vindo a ganhar destaque no Bacchanal e têm hoje o mesmo peso dos vinhos. E aqui, o caso muda de figura. A carta referencia vários clássicos como mules e margaritas e os originais ficam reservados ao improviso. «O cliente chega, diz que sabores e bebidas gosta, e eu personalizo na hora», conta Gustavo Santiago, head bartender.

Dos fumados aos frutados ou mais picantes, o cliente é que manda. São órfãos de nome, mas ricos em sabor. Um exemplo avulso: mescal e açúcar caseiro de tomilho, sumo de toranja e limão, servido numa campânula onde se insere incenso de alfarroba, louro e madeira. Mais outro: whisky, açúcar de cana, raspa de laranja macerada e cereja.

Neste bar, não é apenas o espaço físico onde está, de 1918, que tem história. «As antiguidades que decoram o bar são quase todas da minha família», conta Victor Cordeiro, dono do Bacchanal (e também do Loucos de Lisboa, no Príncipe Real). «É um bar muito confortável. Parece que estamos em casa da avó», explica. Se ao menos a avó soubesse fazer cocktails assim…

 

Bons petiscos

Para acompanhar a bebida há tábuas de queijos e enchidos, canoas de chouriço assado e presunto de pata negra com broa de milho e pão cozido em forno a lenha.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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