4 bares para sair à noite no singular bairro de Alvalade

4 bares para sair à noite no supreendente bairro de Alvalade
Sim, Alvalade, Lisboa. Para quem gosta de música ao vivo, de jogar snooker e está farto de grandes arruadas noturnas, chegou a hora de colocar este bairro da capital na agenda boémia de uma vez por todas.

Se há algo que distingue uma grande cidade internacional, verdadeiramente cosmopolita, não é a sua padronização, mas sim a autenticidade e capacidade de resiliência. Alvalade tem fama (e proveito) de ser uma zona familiar, pacata, de bem, e assim continua, apesar do boom turístico e da consequente proliferação de restaurantes e bares. Quer isto dizer quem se descolorar até esta zona da cidade à procura de animação, de vida na calle, o mais certo é ficar desiludido. Não é defeito, é feitio, até por que para isso já lá estão o Bairro Alto, O Cais do Sodré ou o Intendente. Aqui a noite faz-se, sobretudo, entre portas, desde que se saiba bater às portas certas.

 

O Popular. Tem popular no nome (Popular Alvalade) e é, desde há cinco anos para cá, um dos sítios mais populares do bairro, sobretudo para quem gosta de música. De música ao vivo. Um espaço dinâmico, com aura artística e rock’n’roll, não tivesse sido criado pelos irmãos Ivo e Samuel Palitos, dois músicos com muita história no panorama nacional – os Censurados é apenas o nome mais sonante. Eles que quiseram recuperar a aura boémia, artística, de tertúlia, do bairro. Afinal António Variações teve aqui o seu primeiro cabeleireiro; cineasta Fernando Lopes viveu aqui até morrer; José Cardoso Pires era daqui. É este património que têm feito por honrar com uma agenda diversificada, dinâmica e muita música ao vivo. Nada como ir estando a par da agenda.

O metaleiro. O RCA Club não é um bar exclusivo para metaleiros – ainda há pouco houve um concerto de tributo aos Queen – se bem que, por norma, aqui a música é ligeiramente mais pesada, para que ninguém vá ao engano. E tal como o Popular de Alvalade, também aqui há dedo de músico. Um dos sócios, Sérgio Duarte, é baixista e vocalista dos RCA – Real Companhia dos Animais, banda que já caminha para duas décadas de existência. E como qualquer bar de músico, as condições e o som são pensadas ao pormenor.

O clássico. Enquanto houver bares assim continuará a haver Lisboa. O Old Vic tem velho no nome. Mas não é velho, é um clássico. Aberto desde 1982 é procurado por gente da velha guarda, noctívagos amantes de um ambiente mais distinto e também por jovens estudantes (a Cidade Universitária fica a li ao lado). Mas a aura de serenidade e exclusividade mantém-se. Tem sofás de veludo e um regulador de intensidade de luz para o respetivo candeeiro. Há cocktails e tostas, bifes, pregos (do lombo) e até bacalhau e mesa de snooker.

A sala de jogos. Por falar em mesa de snooker… Quem gosta de jogar snooker já passou ou tem que passar obrigatoriamente por aqui. Seis mesas profissionais e um ambiente algo misterioso. Fica localizado no segundo andar de uma rua pouco movimentada e para entrar é preciso tocar à campainha. Não porque lá dentro se realize qualquer atividade ilegal, mas porque o jogo é sagrado. Tem também uma mesa de matraquilhos, máquina de setas, jogos de tabuleiro e vários tabuleiros de xadrez à disposição. O nome foi pedido emprestado a uma expressão utilizada no xadrez. E um grande ecrã para ver a bola. Abre às 17h, aquela hora em que começa a noite.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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