Kombu Viva: kombuchas que sabem a chá

(Fotografia de Jorge Simão/DR)
A HomeLab, de Cascais, e o Chá Camélia, de Vila do Conde, criaram as kombuchas Kombu Viva, pensadas para serem consumidas quase como um vinho ou um espumante.

A Kombu Viva nasceu de alguma frustração do Dirk [Niepoort] e de mim. Quando bebíamos kombuchas não sentíamos o sabor do chá”, explica Nina Gruntkowski, que não entendia porque sendo o chá o único ingrediente (à parte das leveduras, bactérias e açúcares, que desaparecem com a fermentação), a bebida parecia um refrigerante.

A equipa que fez nascer a Kombu Viva. (Fotografia: DR)

Foi também isso que levou o casal Bel e Serge, cariocas a viver há vários anos em Portugal, a desenvolver uma kombucha. “No Brasil, eu trabalhava com eventos, com marcas e gastronomia. Tinha na minha rotina muitos jantares de degustação, sempre com vinho. E no dia a seguir precisava de algum equilíbrio”, lembra Bel Augusta, durante a apresentação das kombuchas Green e Rosé, nas Caves de Serpa Pinto, da Niepoort, em Vila Nova de Gaia. Seguindo o conselho médico para tomar probióticos, começou a beber kombucha, que, além de hidratar, é uma bebida probiótica. Quando chegou a Portugal, não encontrou nenhuma que não parecesse um refrigerante. “Pensei então em fazer em casa. Mas tínhamos de ter um bom chá. O meu marido Serge pesquisou e encontrou a Camélia. Gostámos do perfil dos chás Morimoto”, uma empresa familiar japonesa, parceira da Chá Camélia.

“A HomeLab contactou-nos antes da pandemia. Queriam comprar chá de qualidade e foi assim que nos conhecemos”, relembra Nina. Depois de algum tempo e algumas kombuchas produzidas, comercializadas com a marca HomeLab, a parceria foi-se desenvolvendo e surgiu a ideia de fazer uma kombucha “mais a sério”, dando ao chá “o palco para revelar os seus sabores fantásticos”, em formato de bebida fermentada.

Kombu Viva Green e Kombu Viva Rosé. (Fotografia de Jorge Simão/DR)

As primeiras versões da Kombu Viva a saírem para o mercado são a Green (14,50 euros), de chá verde, e a Rosé (16,50 euros), aromatizada com pétalas de rosa (produção da Chá Camélia). Ambas são fermentadas naturalmente na garrafa. “Pensámos que sendo uma bebida tão boa e festiva poderia ser engarrafada em garrafa de vinho, para momentos especiais”, diz Nina.

“Sendo bastante complexa pode mesmo ser servida nos restaurantes tanto acompanhar uma refeição inteira ou ser bebida ao lado do vinho, porque o sabor não interfere. Mais interessante do que água, com certeza”, remata Nina.




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