Boémia, rock e vinhos naturais na Cave do Bon Vivant, no Porto

A Cave do Bon Vivant, bar de vinhos naturais, no Porto. (Fotografia de André Rolo/GI)
Um dos primeiros bares de vinhos naturais a abrir na cidade, em agosto de 2020, foi A Cave do Bon Vivant, projeto do francês Stan Wallut, que alia aqui duas das suas paixões: o rock e o vinho.

Por mais atarefado que Stan Wallut possa estar, é certo que receberá os clientes com alegria e entusiasmo. Este francês que trocou Paris pelo Porto é um apaixonado por vinhos naturais. Gosta de saber a sua origem, conhecer os produtores e o processo de trabalho.

Por isso, sempre que abre uma garrafa, sabe falar do que se vai beber. Todas as referências disponíveis estão à vista. E o preço está indicado em todas as garrafas. As propostas são muitas, entre brancos, tintos, laranjas, rosés e espumantes. Os produtores portugueses estão em maioria, mas há vinhos de Itália, Espanha, França, Geórgia e Austrália, entre outros países.

Ir beber à Cave do Bon Vivant pode ser sempre uma surpresa, até porque alguns dos vinhos que lá estão foram trazidos de viagens que Stan e Clemence, sua mulher, fazem.

Ao copo, há sempre meia dúzia de vinhos disponíveis, abertos ao balcão. E é normal que uma referência não fique disponível por muito tempo. “Os vinhos que temos aqui são pequenas produções, por isso a seleção muda com frequência”, refere Stan.

Quando Stan veio para Portugal, em 2020, já tinha experiência com vinhos naturais, pois dirigiu duas garrafeiras em Paris. Outra paixão é o rock. E foram as relações musicais que o trouxeram cá. “Tenho uma banda punk e o baterista, que é o meu melhor amigo, casou cá e eu vim ao casamento. Apaixonei-me pela cidade.”

O bar fará uma pausa durante março, encerrando no dia 5. “Vamos fazer obras na cozinha porque queremos apostar mais na vertente gastronómica”, explica Clemence. Quando reabrir, a 28 de março, haverá mais propostas para jantar e petiscar, a cargo do chef Pedro Morais. A esplanada estará também a funcionar para receber os primeiros dias de primavera.

Para comer

O chef Pedro Morais prepara uma comida elegante, de fusão mediterrânica, onde se destacam os sabores franceses, italianos e portugueses.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 




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