Aprenda a fazer este cocktail do Red Frog com frutos vermelhos

Este cocktail chama-se "Dont't Blame Me" e é um negroni reinventado. (Fotografia de Jorge Simão)
O premiado bar Red Frog está a renovar-se, contrapondo a frescura da primavera ao duro inverno da pandemia. Por isso, o cocktail que Paulo Gomes propõe é um “twist de negroni” à base de gin e vermute, mais frutado e fresco.

Don’t Blame Me

Ingredientes
25ml gin
40ml vermute rosso
25ml bitter aperitivo de framboesa

Bitter
250ml bitter aperitivo
125gr framboesas
0.5ml essência de baunilha (opcional)
Zest de limão sem parte branca, de meio limão

Preparação
Pôr tudo num saco de fecho zip e tirar o ar em excesso, ou usar para isso uma máquina de vácuo. Deixar no congelador por 48h e filtrar. Engarrafar e reservar no frio. Para servir, deitar tudo num copo old fashioned (copo baixo), com gelo aos cubos, e mexer por 10 a 15 segundos. Opcional: óleos de zest de laranjas.

 

Um cocktail para beber sem culpa

Chama-se “Don’t Blame Me” e é um pedido direto para não culpar quem ousa fazer diferente. “É como dizer ‘não me culpes por querer reinventar um negroni’”, explica Paulo Gomes, um dos fundadores e bartenders do Red Frog. “O negroni tem uma parte clássica muito mais masculina do que feminina, e para os puristas meter framboesas é um sacrilégio, tem de ser amargo e forte. Mas a fruta dá-lhe uma postura mais fresca e leve”. O resultado pode ser apreciado no conforto de casa como aperitivo de um jantar especial ou a meio da tarde, sugere.

Tal como este negroni, também o Red Frog está em fase de renovação. Durante cinco anos atraiu milhares de adeptos da coquetelaria, nacionais e internacionais, às suas salas de luz baixa e boa música na (já menos secreta) Rua do Salitre, colada à Avenida da Liberdade, até que a pandemia obrigou o setor dos bares a encerrar. As circunstâncias ditaram que mudasse de morada – onde irá reabrir, não muito longe da original -, apurando o conceito “speakeasy” inspirado na era da Lei Seca americana dos anos 1920 e 1930.

“Será a continuação do trabalho feito até agora mas numa versão muito mais intimista. As pessoas vão entrar e não vão descobrir onde está, porque é dentro de um sítio”, desvenda Paulo. A carta, que se espera curta, terá entre 10 a 15 cocktails renovados consoante a micro-sazonalidade. Se vai haver comida na casa do sapo vermelho, o futuro o dirá. Para o Red Frog, que comemora seis anos no dia 1 de maio, o melhor presente seria poder reabrir.

 

Red Frog
Web: facebook.com/redfrogspeakeasy
Após o confinamento, reabrirá em nova morada.




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