À francesa e para sair à noite: casas de chá em Setúbal e Cacilhas

O Chá de Histórias em Cacilhas, Almada. (Fotografia de Carlos Costa/GI)
Uma casa de chá em que se sente Paris em todos os pormenores e outra em que os chás têm nomes de personagens de histórias infantis é o que se encontra em Cacilhas e Setúbal.

SETÚBAL | Na Pas de Quois

Um cantinho parisiense

 

É como se um pedacinho de Paris morasse no número 246 da emblemática avenida Luísa Todi, em Setúbal – e não sem contexto, tendo em conta a comunidade cada vez maior de franceses que escolheram a cidade para viver. Esta pastelaria de inspiração francesa abriu em novembro de 2017, entretanto passou para as mãos de Eliane Rodrigues, e está de novo apostada em proporcionar bons momentos à mesa.

À carta já existente (que em breve irá ser alterada), Eliane juntou uma outra exclusivamente dedicada aos chás, todos eles da marca francesa Dammann. “É excelente”, assegura a gerente da Na Pas de Quois, confirmando que os ditos chás, que começaram a beber-se frios no verão, conquistaram clientes habituais até hoje. Entre as dezenas de sabores disponíveis (de chás clássicos e aromatizados; tisanas; carcadets e rooibos), o mais famoso é a infusão de fruta Samba – “esgota mesmo”.

O chá é retirado de pequenos saquinhos em tecido e serve chávenas individuais. Já quem escolher o Tea for Two tem direito a um chá para dois, scones com compota à escolha e manteiga, duas bolachas ou bolos secos, dois brigadeiros ou dois macarons. Muito pedidos (e fotogénicos) são também os cupcake red velvet, as panquecas e os macarons de vários sabores.

Dizer que o espaço é colorido é dizer pouco. Graças ao decorador de interiores setubalense João Maria, está-se ali num autêntico cenário de Alice no País das Maravilhas, em que um dos candeeiros é um serviço de chá virado ao contrário com lâmpadas a sair das chávenas, por exemplo. Mesmo em frente funciona uma esplanada, equipada com mantas agora que chegaram os dias frios.

 

Para acompanhar

Os cupacake saborosos e muito apelativos visualmente são dos mais pedidos para acompanhar o chá.

Novidades em breve
Em breve, a Na Pas de Quois vai ter um menu de brunch a preço fixo, nova doçaria francesa e
chocolates quentes.

 

 

CACILHAS | Chá de Histórias

Personagens de histórias numa antiga mercearia

Já lá vão sete anos desde que Célia e Sérgio abriram pela primeira vez as portas do Chá de Histórias. Nessa altura, a Rua Cândido dos Reis foi fechada ao trânsito e passou a pedonal, o que motivou a abertura de vários espaços como bares e restaurantes. O recheio de uma antiga mercearia que ali funcionara, porém, foi o que desde sempre atraiu o olhar de Célia sobre este espaço. Em boa hora ficaram com ele, salvando-o de uma transformação em armazém.

O Chá de Histórias abriu com duas salas – que se mantêm -, uma delas dedicada ao público infantil. Mas depressa o casal percebeu que havia ali uma energia mais noturna, mais de bar, e cedo a adaptaram. Nessa há mobiliário feito de paletes; na outra, mantiveram as tais mobílias da extinta mercearia e decoraram-na com livros, ardósias e outros objetos que, aos poucos, alguns clientes foram oferecendo.

Independentemente dos usos, os chás nunca saíram da lista dos mais pedidos. São 38 referências (flores, frutos e especiarias; preto, branco, verde, rooibos e tisanas), correspondentes a personagens animadas como a Heidi, Capuchinho Vermelho, Hansel e Gretel, Charlie Brown ou a Pocahontas. O chá da casa, que dá nome ao negócio, é uma infusão de amora, limão, maçã, príncipe, cidreira, papaia, laranja e hibiscos. Tudo escolhido a dedo por Célia, que anteriormente trabalhava numa ervanária, na mesma rua.

 

Para acompanhar
Bolo de iogurte, de laranja ou brownie de chocolate, são estes os bolos que podem
acompanhar o chá, servido apenas em canecas individuais.

Beber copos na esplanada
O Chá de Histórias tem uma ampla esplanada em que se pode ficar até mais tarde. Com
álcool, há quem peça um “chá da adega” (jeropiga, chá preto, maçã e canela).

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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