Se é verdade que vestir mais ligeiro, cozinhar nas brasas a céu aberto e dar-se o privilégio do debulhe marisqueiro manual marcam a pausa do quotidiano e do stress do resto do ano, não é menos verdade que é chegado o momento de olhar para vinhos menos óbvios e dar mais atenção ao luxo acessível de abrir uma garrafa especial.
Guardamos o plano do programa «ilha deserta» que todos de uma forma ou doutra transportamos dentro para outra altura, e premiamos os nossos com os vinhos especiais que acumulámos ou que compramos para o efeito. A frescura que nos dá um bom branco num fim de tarde também se atinge com o tinto certo na altura certa, além da panóplia de pratos que se abre perante um bom tinto.
Mais estruturados e macios, servimo-los a 16°C e o efeito regenerador de imediato se faz sentir, seja numa churrascada clássica, seja entregues a uma boa e rica feijoada. As caldeiradas portuguesas de peixe também gostam de tinto, em rigor apenas o marisco ao natural não gosta nem pede, de resto é experimentar, provar e eleger.
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