18.68, o novo bar de cocktails lisboeta que nasceu numa casa histórica

18.68, no Chiado. (Fotografia: DR)
Nas antigas instalações do primeiro quartel de bombeiros voluntários do país, no Chiado, surge agora o 18.68, um amplo e cosmopolita bar de cocktails de autor e petiscos.

Há mais de 150 anos, o Largo Barão de Quintela, no Chiado, fazia História ao receber o quartel da primeira e mais antiga companhia de bombeiros voluntários do país. Hoje, as instalações que receberam a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa ganharam nova vida, com a chegada do 18.68, o bar de cocktails que homenageia a data de fundação daquela corporação, no piso térreo do Bairro Alto Hotel.

O espaço é amplo e luminoso, com tetos altos e janelas largas, e uma decoração cosmopolita onde não falta a pedra de lioz e as madeiras escurecidas. Ao final da tarde e noite fora, a mixologia ganha vida à mesa ou ao balcão, somando-se quase 40 lugares entre as duas dinâmicas. Na carta, reinam 18 cocktails a partir dos oito euros – a grande maioria de autor, além de três clássicos – pensados pelo bartender Tiago Santos, que rodam a ritmo constante. “É um menu vivo, aberto à criatividade e inovação. Para a semana, já pode ser diferente”, conta o responsável de bar, que incorpora nas bebidas ingredientes de origem ou presença nacional, como o eucalipto, hortelã-da-ribeira, tangerina ou cedro.

Entre clássicos e criações de assinatura, há dúzia e meia de cocktails para provar. (Fotografias: DR)

A carta está desenhada para harmonizar cocktails com determinados petiscos.

Os cocktails, batizados numericamente, estão divididos em três campos – os maçaricos, para começar a tarde; os sota (nome dado aos bombeiros que passavam a assalariados), para harmonizar com os petiscos; e os rescaldos, para fechar a noite. O #6, por exemplo, leva Licor Beirão com infusão de manteiga, licor de ervas e soda de chá açoriano de flor de cerejeira; o #7 junta whisky envelhecido em barricas de rum, Porto, Madeira, lúpulo e trigo sarraceno; e o #13 une cachaça, whisky pouco fumado, licor de pimenta, mel de eucalipto e uma bolha no topo do copo, criada com fumo de rosmaninho.

Nos petiscos, com consultoria do chef Bruno Rocha (que assume a liderança da cozinha do BAHR, no quinto piso do hotel, após a recente saída de Nuno Mendes), destaque para o rissol de carabineiro, a tosta de salmonete curado, funcho e laranja, o queijo de Azeitão gratinado com alfacinhas e picles, a codorniz de escabeche, a tartelete de leitão à Bairrada, ou a barriga de atum com óleo de manjerico e torresmos feitos na casa.

O 18.68 é uma das novidades lisboetas no mundo da mixologia.

O bar fica situado no primeiro quartel de bombeiros voluntários do país, no Chiado.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend