A cidade de Espinho foi desenhada a régua e a esquadro e no início do século passado os nomes das ruas foram substituídos por números: pares para as que são paralelas ao mar, ímpares para as perpendiculares. A Rua 23 é comprida, quase quilómetro e meio de longo, tem paredes do mercado municipal, é «atravessada» pela linha férrea subterrânea porque os comboios já não passam à superfície, é cortada por várias ruas, todas elas pares.
O comércio continua à tona nesta artéria. Há produtos vindos diretamente da serra da Estrela, chocolates de várias formas e feitios, artigos de pesca, livros infantis, bolachas e compotas caseiras, crepes, tortilhas, hambúrgueres nada convencionais. E, claro, peixe fresco todos os dias.
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