A Rua de Afonso Martins Alho, uma transversal entre a Rua das Flores e a Rua de Mouzinho da Silveira, tem apenas 30 metros, o que lhe vale o título de rua mais pequena do Porto. Deve o nome a um mercador portuense que, no século XIV, esteve por detrás do primeiro tratado comercial firmado entre Inglaterra e Portugal.
Era um negociador tão hábil e perspicaz, que deu origem à expressão «fino como o Alho», usada em referência a alguém que é esperto, e pintada numa caixa de eletricidade da vizinha Rua das Flores. Está tudo ligado: no mural «Perspéntico», do artista galego Liqen, a Invicta surge representada como cidade em movimento, na forma de um gato, animal a que se reconhece também curiosidade, agilidade e astúcia, segundo informações da empresa municipal PortoLazer, dinamizadora do Programa de Arte Urbana do Porto.
Aqui não faltam, pois, histórias. Algumas já são só para recordar (desapareceu a Adega do Olho, uma referência antiga); outras ainda estão a ser escritas.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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