Descobrir a praça do Porto com uma padaria centenária

É vizinha de ícones portuenses como a Torre dos Clérigos e a Livraria Lello, mas a Praça Guilherme Gomes Fernandes tem vindo a ganhar protagonismo. Além da pastelaria tradicional e das convidativas esplanadas, tem uma oferta que inclui livros e música.

A tradição de vender o pão em feiras de rua no Porto terá alguns séculos. Não se sabe ao certo quando começou, mas em 1850, a feira do pão realizava-se na atual Praça Guilherme Gomes Fernandes, então conhecida como Praça de Santa Teresa ou, popularmente, Praça do Pão. Durante o século XIX, os comerciantes montavam as barracas no centro da praça e vendiam um grande leque de biscoitos e pães. O mais procurado era, no entanto, o pão de Valongo, proveniente do concelho que na altura tirava partido dos seus moinhos a água para fornecer pão à cidade do Porto.

Não admira, pois, que Valongo fosse precisamente a terra natal dos fundadores da Padaria Ribeiro. O espaço mais antigo da praça foi registado pela primeira vez num almanaque comercial da cidade, em 1878. É verdade que não se pode contar a história deste lugar sem falar de padaria e pastelaria tradicional, mas em 1915 a praça viria a mudar de nome para homenagear um herói da cidade.

Guilherme Gomes Fernandes foi Comandante dos Bombeiros Voluntários do Porto e destacou-se no combate ao incêndio que em 1888 destruiu o Teatro Baquet – situado na atual Rua 31 de Janeiro. Ao centro da praça, fica o monumento em bronze que lhe é dedicado, obra do escultor Bento Cândido Silva.

 

 

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