Uma praça em Lisboa para fazer compras, passear ou ler um livro

Há outras zonas caras em Lisboa, mas nenhuma tão agradável, amigável, descontraída, genuína e ainda-não-cheia-de-turistas como a Praça de Londres. Para passear, fazer compras ou apenas para ler um livro num banco de jardim.

A praça foi desenhada em 1938, o nome só chegou em 1948, no mesmo edital que deu origem às avenidas de Paris, Madrid e Rio de Janeiro – no pós-II Guerra Mundial, Lisboa queria ser cidade internacional. Já foi a eleita para compras em lojas de referência e, juntamente com a Avenida Guerra Junqueiro, mantém um certo estatuto. Muitas lojas fecharam e várias esperam novos arrendatários. Mas ainda há joalharias, lojas de roupa, de decoração, uma florista com 60 anos ou uma sapataria com 53. É quase um centro comercial a céu aberto, mas também com vida de bairro. Destaque para a Igreja de São João de Deus, inaugurada em 1953 para sediar a paróquia entretanto criada pelo cardeal Cerejeira… e para o senhor Eduardo, na esquina com a Avenida de Paris há trinta anos – a vender castanhas no inverno e gelados e fruta no verão.

 




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