O Campo dos Mártires da Pátria, antigo Campo do Olival, foi assim batizado em memória dos doze insurgentes da Revolta Liberal de 1828, enforcados por ordem dos tribunais miguelistas, na atual praça da Liberdade. O passar dos séculos trouxe novas formas à planta da cidade, mas noutros tempos o tal Campo do Olival estendia-se para lá da Praça Carlos Alberto, até à Rua das Oliveiras, de nome que ainda recorda a antiga toponímia, como faz também o jardim das oliveiras, ali no Passeio dos Clérigos.
Hoje, a zona que rodeia a Cordoaria é morada de lugares onde se encontra boa comida, histórias, um sítio dedicado à fotografia e até doces regalos. É também um ponto de encontro entre pessoas que ali chegam de todo o mundo, e de passagem do movimento turístico, mas que vale a pena percorrer com demora.
Em homenagem a Camilo Castelo Branco, o largo em frente ao Centro Português de Fotografia foi batizado com o título de uma célebre obra do escritor, «Amor de Perdição», e acolhe ainda uma escultura em bronze, intitulada «Amores de Camilo», da autoria do escultor Francisco Simões.
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