Picaria: a rua para quem quer comer bem no Porto

A rua da Picaria era – e ainda o é, apesar de tudo – a rua onde se encontram os móveis utilitários para a casa a bons preços. Mas nos últimos cinco anos, esta rua inclinada que nos leva de Monpilher à praça Filipa de Lencastre tornou-se um centro gastronómico da Baixa.

Quando as ruas do Porto se conheciam pelos seus ofícios predominantes, a Picaria era a rua das marcenarias, enquanto a sua paralela rua do Almada era a sede das lojas de ferragens. Ainda há marcenarias e lojas de móveis na Picaria, com bancos e mesas de madeira à porta, mas agora esta artéria estreita de sentido único é sobretudo uma rua onde se pode comer praticamente de tudo: carnes maturadas e churrascos, sushi, tábuas de queijos e muitos petiscos, pratos de fusão, arepas venezuelanas, comida popular portuense. E onde também se pode beber champanhe, cocktails de vinho do Porto, sangrias e mojitos.

Esta deriva gastronómica da Picaria começou por volta de 2013 e ainda não estabilizou, com novos espaços a abrir constantemente, uns com maior solidez e a manter-se firmes, outros a definhar ao fim de algum tempo. No Porto, poucos lhe chamam rua e é conhecida singelamente por ser “a Picaria”. Apesar da tradição madeireira, a origem do nome está ligada aos cavalos e à equitação, até cerca de 1925. A rua é, contudo, pouco célebre pela figura ilustre da história recente do país que ali nasceu, na casa com o número 49: Francisco Sá Carneiro, antigo primeiro ministro de Portugal e um dos fundadores do Partido Social Democrata, que na rua teve também um escritório de advocacia.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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