Leiria é apenas uma entre as 34 cidades e vilas portuguesas que rendem homenagem ao Tenente Valadim – Eduardo António Prieto Valadim (1856-1890), militar assassinado em África e galvanizado por cá. A rua é quase de sentido obrigatório para quem procura a história da cidade no Museu de Leiria – um projeto que demorou anos a construir, finalmente instalado junto à Igreja de Santo Agostinho – e foi calcorreada por várias gerações quando ali funcionava o velho Liceu Rodrigues Lobo, hoje casa de uma secção do tribunal.
Depois, entre os anos 1980 e meados de 2000, foi definhando. Não ajudava haver por ali uma pensão frequentada pela mais antiga profissão do mundo, pouco comércio, calçada em mau estado e um certo abandono. Até que a rua renasceu, ao ritmo da cidade, nos últimos anos.
A Tenente Valadim é uma das artérias que está na moda na cidade do Lis. Ganhou vida nova com a ponte construída no âmbito do programa Polis, que atravessa o rio e o Jardim da Vala Real. A recuperação urbanística foi acompanhada, bem acompanhada, pelos privados, que assim ficam com um pé no centro da cidade e outro na paisagem bucólica que emoldura o castelo, lá em cima. E o que era uma rua (quase) sem saída, é hoje uma porta de entrada para públicos diversos.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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