Porto: esta igreja esconde a maior panorâmica da cidade

Na Praça do Marquês de Pombal, a torre da Igreja de Nossa Senhora da Conceição oferece uma vista panorâmica que se estende da foz do rio Douro à Praia do Cabedelo e à Póvoa de Varzim.

Quem passa pela Praça do Marquês do Pombal não fica indiferente à assimetria das duas torres da Igreja da Nossa Senhora da Conceição. Muitos desconhecem, no entanto, que ali se situa o miradouro com a cota mais elevada da cidade e de onde é possível observar uma vasta extensão de terra e mar que abrange o centro do Porto, a foz do rio Douro, o Monte da Virgem em Vila Nova de Gaia, a Ponte da Arrábida, a Praia do Cabedelo, a Serra de Valongo e o Monte de São Félix, na Póvoa de Varzim.

A subida à torre de 50 metros faz-se por uma escadaria de 120 degraus que se vai estreitando à medida que se avança para o topo. Pelo caminho, é possível aceder ao mecanismo do relógio que comanda o carrilhão de 18 sinos da igreja.

«Os sinos podem ser tocados de três formas: com os cabos da torre, manualmente através de um pedal, ou por um teclado que está junto do coro», refere Virgílio Seisdedos, especialista na história da paróquia que trata da manutenção do relógio. Atualmente, podem ser tocadas 120 músicas diferentes nos sinos da igreja.

Projetada pelo monge beneditino Paul Bellot, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída entre 1939 e 1947 e combina vários elementos arquitetónicos. A planta da igreja é de influência românica, mas os arcos do teto «não são de volta inteira como os românicos nem em ogiva como o gótico; são uma mistura dos dois».

A decoração do interior conta com o trabalho de artistas como o arquiteto Rogério Azevedo (autor do antigo edifício do jornal O Comércio do Porto, na Avenida dos Aliados), o pintor Guilherme Camarinha (cujas tapeçarias adornam a Câmara Municipal do Porto) e o escultor Henrique Moreira (autor da obra Meninos, nos Aliados).

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