Cinco passeios de verão para fazer à volta do rio Tejo na Grande Lisboa

O Seixal, na margem sul do Tejo, tem vários pontos de interesse para passeios de verão. (Fotografia de João Silva/GI)
Passadiços, visitas guiadas a monumentos, doçaria à prova e viagens até ao tempo dos reis são alguns dos argumentos que justificam sair de casa um pouco por toda a região.

1. Fazer exercício em Vila Franca de Xira

Este caminho pedonal ribeirinho com quase dois quilómetros de extensão (do total de 12 já requalificados em todo o concelho de Vila Franca de Xira) começa na Póvoa e termina no limite com o concelho de Loures – a ligação deverá nascer em breve, estendendo-se até ao Parque das Nações. É muito procurado para caminhadas, corridas e voltas de bicicleta. A paisagem que o acompanha permite ver um monchão (ilha agrícola abandonada), aves limícolas, pescadores, tanques de maré e antigas salinas.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI)


2. Comer farinha torrada em Sesimbra

Leva apenas ovos, farinha, açúcar amarelo, chocolate, raspa de limão e canela. Como antigamente os ovos e o chocolate eram ingredientes caros e usados em menor quantidade, a farinha torrada ficava muito dura. Desde há 35 anos que este doce, antigamente feito por famílias de pescadores como “barra energética”, é vendido na padaria/pastelaria A Camponesa, no centro da vila de Sesimbra. A autarquia elevou-o a ex-libris da doçaria local.

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)


3. Visitar a Universidade dos Valores em Mafra

Transmitir os valores universais e conhecimento sobre os Direitos Humanos de uma forma lúdico-pedagógica é a missão da Universidade dos Valores, instalada no antigo Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima, na vila de Mafra. É possível visitar (ainda que com limitações impostas pela pandemia) o Museu dos Valores Universais, um centro interpretativo da História local e do património, um jardim e a Pousada de Mafra, em que se pode pernoitar.

(Fotografia: DR)


4. Conhecer o moinho de maré de Corroios

Dos 45 moinhos de maré construídos no estuário do Tejo entre os séculos XV e XVIII, 12 ficavam no concelho do Seixal e este foi o único a ser recuperado, pela autarquia, que o abriu em 1986 “ainda a fazer farinha”, conta José Meias, o moleiro deste equipamento com 600 anos. Foi mandado construir pelo Santo Condestável Nuno Álvares Pereira e hoje ainda funciona, sendo também museu. Por estar na zona húmida do sapal de Corroios, durante a visita permite ver também algumas aves, como os flamingos.

(Fotografia de João Silva/GI)


5. Visitar o Castelo de Palmela

Este verão, quem quiser conhecer, ou revisitar, o Castelo de Palmela – erguido entre os séculos 8 e 9, entre o Tejo e o Sado – poderá fazê-lo em contexto de visita guiada. A iniciativa é promovida pelo município e inclui também um passeio a pé pelo centro histórico da vila. As próximas sessões (gratuitas e com 1h30 de duração) estão agendadas para os dias 31 de julho e 21 de agosto e serão orientadas por António Lameira, voluntário do museu municipal. O ponto de encontro é no Chafariz D. Maria I, às 9h30, e a visita ao castelo começa às 11h30 na Praça de Armas. Inscrições limitadas até às 12h da antevéspera do dia da visita, através dos contactos [email protected] e 212336640.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI) 

Passeios no varino “Boa Viagem”
O próximo passeio de duas horas no Tejo a bordo desta embarcação tradicional acontece hoje, dia 30 de julho (horários sob consulta), com embarque no Cais da Moita. Reservas pelo 210852340.




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