31 de Janeiro: Brota vida nesta rua histórica do Porto

Revolucionária de nome, a Rua 31 de Janeiro já foi das artérias mais movimentadas do Porto. Após um período de desertificação, o tradicional e o moderno encontram-se a pensar em turistas e locais.

 

Contar a história da Rua 31 de Janeiro é também contar parte da história do Porto. Aberta ao público em 1805 para ligar a Praça Almeida Garrett a Santo Ildefonso, foi batizada de Rua Nova de Santo António pela proximidade com a Igreja de Santo António dos Congregados.

A 31 de Janeiro de 1891, ocorreu no Porto a primeira revolta republicana que levaria a rua a ser rebatizada em 1910. Após o 25 de Abril, a Rua 31 de Janeiro tornou-se uma das mais elegantes da Invicta, pontilhada de cima a baixo pelas melhores alfaiatarias, sapatarias e luvarias da cidade.

No final dos anos 90, o comércio da rua entrou em declínio e, em 2007, iniciou-se a circulação do elétrico 22 – que faz o trajeto entre a Batalha e o Carmo – num esforço pela sua revitalização. Muitas lojas emblemáticas desapareceram, mas algumas das suas imponentes fachadas continuam de pé e acolhem negócios que vão da cafetaria ao artesanato e ao comércio tradicional.

O declive paralelo com a Rua dos Clérigos oferece uma vista deslumbrante sobre a Torre dos Clérigos. Calcorreando a rua, é ainda possível observar a Igreja de Santo Ildefonso e, no cruzamento com Santa Catarina, identificar os bustos de Camões e da sua musa Dinamene.

 

 

 

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