A nova energia que se vive e sente na Rua dos Bacalhoeiros é resultado de uma combinação de mudanças. A artéria tem agora apenas acesso pedonal, depois de ter sido fechada ao trânsito, e o renovado Largo José Saramago (o nome dado ao Campo das Cebolas) foi renovado e tem cara lavada, com jardim, árvores e estacionamento.
A par desta metamorfose foi-se criando outra: a chegada de novos restaurantes, com propostas gastronómicas diversificadas e com qualidade testada.
Mas não só de esplanadas se faz a rua que já teve vários nomes e os os comerciantes de bacalhau de concentraram para vender o seu produto após o terramoto de 1755. Há vários locais para visitar e comprar produtos portugueses. Um passeio que se pode conjugar a uma caminhada à beira-rio, ou não estivesse o Tejo a poucos metros de distância. É por aqui também que muitos optam por passear os cães ou fazer uma corrida para manter a boa forma.
«Basta que Lisboa seja simplesmente o que deve ser: culta, moderna, limpa, organizada – sem perder nada da sua alma», escreveu José Saramago em «Palavras Para Uma Cidade». As palavras que o Nobel da Literatura dirigiu à cidade poderiam servir, também, para descrever a Rua dos Bacalhoeiros.
Ali ao lado, no antigo Campo das Cebolas, permanecem as cinzas do escritor. Foram depositadas junto a uma oliveira, sinalizada, que veio da localidade onde nasceu, na Azinhaga, Golegã.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
Leia também:
Lisboa: 8 sítios onde tomar um bom pequeno-almoço
6 bares clássicos para beber um copo em Lisboa
Crepes, panquecas e waffles: onde comê-los em Lisboa