Av. Duque de Loulé: ainda há segredos no coração de Lisboa

É uma avenida com árvores ao centro e bonitas fachadas, recheada de uma ampla oferta de serviços como supermercados, hotéis, restaurantes e pastelarias. O nome faz homenagem ao primeiro Duque de Loulé.

O trânsito é quase constante nesta avenida de 650 metros entre a Praça José Fontana e a do Marquês de Pombal. Mas o movimento de pessoas já foi maior noutros tempos, faz notar Ernesto Martins Santos, 76 anos, dono do Balcão do Marquês, aberto em 1980. Hoje persistem os clientes da casa e outros passantes, e a verdade é que são também cada vez mais os turistas que percorrem o eixo Restauradores-Marquês a pé e acabam por subir esta avenida à descoberta do que ela tem para oferecer.

Assim se explica a abertura recente de hotéis como o H10 Duque de Loulé e o aparecimento de supermercados, restaurantes de topo o tipo de cozinha e lojas com produtos de nicho. A história da avenida, essa não está escrita em lado nenhum, mas é oportuno mencionar que esta artéria (uma das treze da cidade com «duque» no nome) homenageia o primeiro Duque de Loulé. Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto (1804-1875) foi estadista e, enquanto oficial de cavalaria, ajudante-de-ordens do rei D. Miguel. Depois acumulou importantes cargos, desde ministro dos Negócios Estrangeiros a grão-mestre da Maçonaria, presidindo até ao governo. Hoje, dá nome a uma importante (e sonante) avenida numa zona prestigiada da capital.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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