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Areais para estender a toalha em Torres Vedras (e o que fazer à volta deles)

A Praia de Santa Rita (norte) é uma das praias com maior lotação no concelho de Torres Vedras. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI).

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Santa Cruz tem uma aura de vila piscatória que se funde de forma especial com a cultura literária, naquele que é conhecido como Passeio dos Poetas. Esta exposição permanente ao ar livre, composta por estátuas e monumentos, foi criada pelo município para homenagear os autores que, no século XX, foram beber inspiração ao mar e às arribas para escrever os seus poemas – e tornou-se um motivo de visita válido só por si, porque ir à praia também pode ser um momento cultural.

Um dos pontos de interesse do passeio é a Casa Antero de Quental, no sítio onde esteve, até 1989, a habitação que aquele escritor partilhou com o amigo Jayme Batalha Reis, no verão de 1870, enquanto escreveu vários sonetos filosóficos. João de Barros, hóspede da Pensão Mar Lindo juntamente com a mulher; e Kazuo Dan, poeta japonês do pós-guerra apaixonado pelo mar e o “sol poente” da vila, também compõem o percurso que serpenteia ao ar livre.

(Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)

Está dado o mote para visitar a vila e estender a toalha não só na praia imediatamente em frente, mas em qualquer um dos outros 13 areais contíguos – como as praias do Navio, Azul, Pisão, Física, Centro, Santa Helena, Formosa, Foz do Sizandro e Santa Rita. Rodeadas de rochedos e falésias e banhadas por águas puras (o concelho tem dez praias Zero Poluição), são limitadas, no extremo sul, pelas arribas da Ponta da Vigia onde o Penedo do Guincho se ergue a 30 metros, deixando o mar entrar por baixo.

 

O que fazer ao redor da areia

Beber um cocktail no novo Peixão Terrace
O novo bar-terraço do restaurante Peixão, em frente à Praia do Pisão, tem um baloiço para duas pessoas com vista panorâmica, muitos sofás, mesas e cadeiras. E enquanto aqui a aposta é nos cocktails e petiscos, no restaurante no piso de baixo mantêm-se os pratos de peixe e marisco sazonais da autoria do chef Pedro Silva, que ali se fixou somando já mais de 20 anos de experiência. Abre às 14h e encerra ao pôr-do-sol. Preço médio do restaurante à carta: 30 euros.

(Fotografia: DR)


Comprar pão, doces e fruta na Alcofa Bio
Fez agora um ano que Alfredo e Ermelinda Sérgio abriram ao público a Alcofa Bio, uma mercearia nascida a partir da banca que já tinham no Mercado do Produtor de Torres Vedras. Aqui produzem doces sem açúcar, veganos e sem glúten, salgados e todos os tipos de pão (feitos com fermento de massa mãe e sal marinho integral). Como mercearia biológica a granel, vendem também superalimentos, chás, especiarias, frutas e legumes locais, oleaginosas, sementes e farinhas. Aberto de terça a domingo, das 09h às 19h, na Urbanização do Pisão.

(Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)


Levar o cão à praia só para eles
O ano passado, a Praia das Amoeiras, em Santa Cruz, foi equipada com abrigos para cães decorados como as típicas barracas de praia, bebedouros e dispensadores de sacos, tornando-se a primeira praia para cães do concelho de
Torres Vedras. A utilização das instalações requer manter os cães vigiados e o cumprimento de outras regras sanitárias e de convivência com os restantes utilizadores.

(Fotografia: DR)


Passear na natureza e ver escarpas calcárias
Bem perto da Praia de Porto Novo existe um interessante percurso pedonal que começa no parque de estacionamento, à beira da foz do rio Alcabrichel, e se estende ao longo de quase um quilómetro até à povoação de Maceira. É o Passadiço das Escarpas da Maceira/Vimeiro, que permite ver as ditas formações calcárias, paisagens verdejantes e um pinhal. Leva cerca de meia-hora a percorrer e tem zonas de descanso e um troço adequado a pessoas com mobilidade reduzida.

(Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)


Comprar pão com chouriço para o caminho
No caminho para a praia ou no regresso, vale a pena fazer um desvio de carro até Silveira para ir à Padaria do Moinho dos Caixeiros comprar pão com chouriço. Além do normal, também há com bacon e pão de torresmos. A especialidade, muito apreciada, é feita num moinho azul e branco de 1836 que ainda produz farinha como antigamente, graças à Junta de Freguesia da Silveira. Durante a semana, até às 18h; ao fim de semana até às 19h. Preço: 1,50/unidade.

(Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)

 

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