Adrenalina no renovado Parque Aquático de Amarante

Parque Aquático de Amarante, junto ao rio Tâmega. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)
Sobranceiro ao rio Tâmega, o Parque Aquático de Amarante é o maior de montanha na Península Ibérica. Este ano, reabriu com muitas novidades, entre elas novas diversões e mais espaços verdes.

A cada 30 minutos, a piscina do primeiro patamar do Parque Aquático de Amarante começa a produzir ondas. Durante dez minutos, torna-se numa das maiores atrações do complexo. Apesar de não ser uma novidade, este equipamento está a ser utilizado como não era antes. “Estava tapado e fechado, tinha uma entrada distinta do resto do parque. Recentemente, unimos a piscina aos restantes espaços e criamos uma nova com bar de apoio e espaços verdes”, conta Helder Silva, diretor geral do equipamento.

Inaugurado há 27 anos, o parque pertence, desde 2018, à Looping (que, entre outros, detém o parque Isla Mágica, em Sevilha). Durante os dois anos de pandemia, a empresa investiu para aumentar e melhorar todo o espaço. Descendo ao patamar seguinte, veem-se mais algumas novidades. É a zona dos escorregas Aquatube, Space Hole e o Compact Slide. O Space Hole amarelo – com 65 metros de comprimento – é um dos mais inovadores. “É fechado e à medida que se vai descendo tem um sistema de cores que cria uma sensação psicadélica. É a luz a refletir na fibra. No final chega-se a uma espécie de panelão que faz com que se ande às voltas, num efeito de centrifugação”, explica. O vermelho Compact Slide é todo aberto e é o que atinge uma maior velocidade. O Aquatube é dos três o mais longo, permitindo uma viagem de 95 metros.

Aquele que permite uma maior descarga de adrenalina é o verde Turbolance. “É o que faz mais sucesso. Tem cerca de 160 metros de comprimento. Depois de muitas voltas, há uma subida que lembra as rampas de skate.” Mais antigos são os clássicos multipistas. “São muito típicos de Portugal e Espanha. Nos outros países não é obrigatório, aqui sim”, acrescenta Helder.

Uma das preocupações do parque é balancear as zonas de diversões com os espaços verdes. “As pessoas podem andar a passear, mesmo que não gostem de água nem de escorregas.” Uma dessas zonas é a da piscina de cascata, “mais recatada e tranquila, ótima para quem se quer esticar na relva a ler um livro”. A paisagem é outra das mais-valias do parque. O Tâmega em baixo e a encosta muito verde em frente permitem uma grande envolvência da natureza.

Quem quiser passar o dia inteiro no parque, saiba que não falta nada. O serviço de restauração tem vários menus disponíveis, de hambúrgueres, pizas ou cachorros, e mesmo de pratos mais tradicionais como arroz de pato ou bacalhau espiritual. Quem quiser pode também levar a sua comida e fazer piquenique, tendo em conta que não se pode entrar com vidro nem objetos cortantes. Para um dia em segurança e sem sobressaltos.

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Visitar o património religioso
Um dos ex-libris no centro de Amarante é o Convento de São Gonçalo. Construído no século XVI e com acrescentos posteriores, é de estilo maneirista e barroco. Destaque-se o retábulo em talha dourada e a Capela de São Gonçalo. A galeria dos reis, a capela de Santa Rita de Cássia, o órgão de tubos do século XVIII, a torre sineira e o chafariz são outros pontos de interesse. Praça da República/Largo de São Gonçalo, 3

Quinta da Pena
A 10 minutos de carro, na freguesia Vila Caiz, há um restaurante que homenageia o pintor modernista amarantino Amadeo de Souza-Cardoso. Na Quinta da Pena, propriedade da sua família, o restaurante homónimo, instalado num antigo edifício do século XVIII, serve um misto de cozinha portuguesa com contributos de outras paragens. Como é exemplo o bife Wellington sem cogumelos ou o mil-folhas de tomate cherry com mousse de requeijão.
Rua da Pena, 342, Amarante.Tel.: 913434898. Encerra segunda e terça-feira. Preço médio: 35 euros

 




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