As primeiras referências escritas datam do final do século XVII, mas, de cada vez que se fazem obras, há mais vestígios romanos a denunciar uma das zonas mais antigas da velhinha Villa Euracini. Começa na praça da República e termina no Largo David Alves, já muito perto da marginal e do mar. Os muitos juncos, fruto dos ribeiros que desaguavam naquela zona, dão-lhe o nome. Foi zona de comércio de peixe, depois praça de visitas da cidade, onde fervilhava a burguesia emergente e se começa a abrir lojas “porta sim, porta sim”. Hoje, continua assim: há sempre gente e vende-se de tudo.
Em 1955, deixaram de, por ali, passar carros e a Junqueira tornou-se numa das primeiras ruas pedonais do país, tudo obra do major Mota, o então presidente da Câmara, cuja estátua de bronze em tamanho real figura à entrada, do lado da Praça da República. Ali nasceram e morreram figuras locais de peso: o médico Leonardo Coimbra, o etnógrafo e jornalista Santos Graça, o historiador Cândido Landolt.
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