7 jardins escondidos para descobrir na Baixa do Porto

Percorra a fotogaleria para conhecer 7 jardins secretos na Baixa do Porto.

Na imagem: o jardim da Rota do Chá.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Quintal Bioshop

Quem entra vê loja de produtos biológicos e afins, mas partindo à descoberta, na parte de trás do espaço, encontra uma cafeteria vegetariana. Em frente, as altas janelas envidraçadas deixam entrar a luz e o verde que povoa a esplanada do lado de fora. A antiga bugambilia, de tronco robusto, dá uns toques de rosa ao jardim durante quase todo o ano. E o ambiente sossegado e íntimo fazem deste recanto na rua do Rosário um espaço para toda a família.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Quintal Bioshop

Ao almoço, é possível escolher entre várias opções vegetarianas, menus a partir dos 2,90 euros, e que vão mudando com a época do ano e os produtos disponíveis. Para provar há ainda sumos naturais, feitos com fruta biológica, tostas de vários tipos, e as muito procuradas sopas.

(Fotografia de Igor Martins/GI)

Árvore

No número 1 da Rua Azevedo de Albuquerque há um jardim que não se deixa intimidar pelas Virtudes que o avizinham. Se do interior da sala envidraçada a vista não desilude, o restaurante da Cooperativa Árvore tem ainda ele próprio um recanto de verde que convida a conhecer. Como o nome não deixa escapar, árvores é o que não falta neste jardim, mas o destaque vai para uma oliveira que José Saramago plantou ali em 2003, aquando da apresentação do conto infantil que escreveu O conto da ilha desconhecida.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Árvore

As camélias também são um cartão de visita do espaço, onde até se organizam eventos dedicados à flor. Mas não se pode apreciar este jardim de barriga vazia. Ao almoço ou ao jantar, da vitela ao polvo e do cabrito ao bacalhau, há ainda ideias de completar o pôr do sol de verão com uma seleção de vinhos, acompanhada de queijos e enchidos transmontanos.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Letraria Craft Beer Garden

É o primeiro beer garden do Porto e é na rua da Alegria. Canteiros de flores, morangueiros e ervas aromáticas, usadas nos petiscos, recortam o jardim ainda repleto de laranjeiras carregadas de fruto e fontes que o ponteiam aqui e ali. A hortelã é para os refrescos, mas não vamos dispersar que o que aqui se bebe é cerveja artesanal, e da boa. Há para todos os gostos, mas o que apetece é experimentar coisas novas.

(Fotografia de Artur Machado/GI)

Letraria Craft Beer Garden

Das mais comuns a algumas combinações arrojadas, são 20 opções diferentes nas torneiras à pressão, com cartas que mudam a cada semana, e mais de 30 alternativas em garrafa. Para além de toda a coleção Letra, incluindo as edições experimentais Barbudo, há ainda outras cervejas portuguesas e estrangeiras, para saborear num agradável fim de tarde e início de noite à conversa ou a refletir no mural do artista espanhol Adrian Cão. Para acompanhar é de sugerir a tábua de queijo e enchidos, ou mesmo jantar, um hambúrguer, por exemplo, que também pode ser vegetariano.

(Fotografia de Artur Machado/GI)

O Pretinho do Japão

Esta mercearia fina está a fazer 70 anos, mas só há pouco tempo é que o quintal escondido nas traseiras revelou o seu verdadeiro potencial. Agora transformado numa esplanada com muito para oferecer, o espaço funciona desde o verão passado e é um autêntico salão de provas dos produtos da loja. No jardim, coberto por um manto de relva, apetece pôr as crianças a correr, por entre as árvores de fruto e o grande e antigo pinheiro lá plantado.

(Fotografia de Pedro Correia/GI)

O Pretinho do Japão

Parece que se está em casa, à frescura do ar livre ou na esplanada coberta, a saborear um copo de vinho, um refresco ou um dos cafés moídos na hora. No bar servem-se refeições leves, saladas, sopas, tostas e os famosos scones, feitos ali. No espaço, que expõe alguns murais do artista portuense Costah, organizam-se eventos privados e também há workshops com regularidade.

(Fotografia de Pedro Correia/GI)

Rota do Chá

Na rua de Miguel Bombarda há um oásis de frescura e sossego. São 100 metros quadrados que se expandem para trás de uma das casas de chá mais conhecidas do Porto. O emaranhado de árvores desenha um padrão de luz e sombra pelo espaço e o jasmim deixa um aroma doce no ar do jardim de inspiração oriental.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Rota do Chá

Sentado sob os raios de sol que espreitam por entre a folhagem ou do coreto ladeado de verdes, não há pressas a percorrer a longa carta de chás com mais de 300 opções. Dos mais tradicionais até a infusões e misturas variadas, têm origem nos quatro cantos do mundo, da Tailândia ao Japão, passando pelos Açores, Índia e Coreia. Quase tão difícil é escolher uma fatia de bolo - de recomendar o de chocolate - ou tarte, merengada ou não, para acompanhar. Se é o espaço ideal para um fim de tarde tranquilo, também não fica nada aquém para um almoço ou jantar, com menus a 7 euros.

(Fotografia de Leonel de Castro/GI)

Base

Está bem à vista de todos, é verdade, mas não deixa de ser um local digno de referência. No coração da Invicta, com a Torre dos Clérigos de um lado e a livraria Lello do outro, o Base alarga-se para além da esplanada e mais do que um bar, transforma-se numa sala de estar para toda a cidade.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Base

Sem espaços fechados, e com música ambiente, o vasto relvado convida a sentar ou mesmo deitar ao lado de uma das várias oliveiras que se espalham pelo jardim. Lugar de eleição de portuenses e turistas para um fim de tarde de verão ao sabor de um mojito, bebida ex libris do espaço, ou uma limonada para os mais pequenos.

(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

Maria Bôla

No salão de chá onde as bôlas de Lamego são o centro das atenções, para lá do aconchegante espaço interior, estende-se um jardim que Maria tem vindo a preencher de verdes. Cuida com especial carinho as orquídeas oferecidas pela mãe, e as hortênsias que lhe deu a avó. Tem ainda cantinhos com algumas ervas aromáticas que usa para preparar as bebidas e petiscos que serve, entre eles as famosas bôlas com recheios variados, dos salgados aos doces, a 2 euros cada fatia.

(Fotografia de Maria Bôla/DR)

Maria Bôla

Há ainda gelados artesanais para o verão. Ao fim de semana há brunch, das 12h00 às 16h00, com marcação. No espaço é ainda possível organizar festas à porta fechada e aproveitar todo o jardim em exclusivo.

(Fotografia de Maria Bôla/DR)