Cake toppers: a nova tendência de decoração de bolos

Na área metropolitana do Porto há uma portuguesa a tirar o melhor partido do design gráfico juntamente com a arte pasteleira do cake design, ao criar adereços personalizados para colocar no topo de bolos.

Nomes, números, símbolos, palavras de felicitação, com ou sem brilhantes: os cake toppers (em português, adereços decorativos colocados no topo dos bolos) podem assumir qualquer forma artística, e Sara Pinho, designer gráfica com queda para a pastelaria, já se dedica a fazê-los desde há uns meses. Em maio, fundou a marca Rocknbake nas redes sociais Facebook e Instagram.

O interesse pelas artes é fácil de perceber. «Desde a pré-escola que gosto de fazer trabalhos manuais, e na escola sempre foi a minha disciplina favorita», conta a designer de 31 anos, natural de Cucujães, uma vila em Oliveira de Azeméis a 40 quilómetros do Porto. Talvez pela proximidade, licenciou-se em design gráfico na Escola Artística e Profissional Árvore, no Porto, em 2003.

E o interesse pela pastelaria? Sara tem a resposta na ponta da língua: «Gosto muito de pastelaria, então sou sempre eu a fazer os bolos das festas de família». A paixão foi tal que chegou a frequentar alguns workshops de cake design, aventurando-se ao mesmo tempo na criação dos próprios cake toppers. O que começou como «uma brincadeira» colheu elogios e incentivos até Sara decidir criar a Rocknbake, aonde investe todo o tempo que lhe sobra de um emprego a tempo inteiro na área do cinema.

A designer gráfica constrói os cake toppers personalizados – com palavras, números ou símbolos – em MDF, um material derivado da madeira, resistente e durável -, pinta-os à mão e demora em média duas semanas a completar uma encomenda, que envia para os clientes por correio. Cake toppers personalizados custam entre 20 e 25 euros; os mais simples, como a dizer apenas ‘Parabéns’, custam 8,95 euros e com números custam 16 euros.

Com a Rocknbake já expandiu esta tendência de decorar bolos até à Madeira, nas Ilhas, e até à Bélgica e Tânzania, na outra ponta do mundo. No estrangeiro, a criação deste adereço para pastelaria está muito mais disseminado, mas alguns portugueses já começaram também a fazê-los – mas em papel. «O meu objetivo é adicionar um brilho especial ao bolo, como se fosse um pequeno, mas sentido abraço com uma mensagem única para cada momento», diz Sara.

 

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