O navio Creoula e as caravelas Vera Cruz e Santa Maria Manuela vão levantar âncora durante a primeira semana de outubro para receber visitantes a bordo em experiências de navegação, no âmbito da Semana do Mar – Setúbal 2017, organizada pelo município em parceria com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, a Marinha Portuguesa e a Aporvela.
A iniciativa “Experiências de Mar” proporcionará viagens com dormida no Creoula e do Vera Cruz, com partida de autocarro do Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal, às 08h30 de dia 5, e embarque na Base Naval do Alfeite e nas instalações navais de Alcântara, respetivamente, uma hora mais tarde. O desembarque em Setúbal tem hora prevista para as 15h00 do dia seguinte.
Quem quiser visitar as embarcações sem dormir, pode fazê-lo no navio Creoula, no dia 8 de outubro, às 09h30, no cais 2 do porto de Setúbal, em frente da lota. O mesmo programa estará disponível para as caravelas Vera Cruz e Santa Maria Manuela, com embarque no mesmo local à mesma hora. Os desembarques devem acontecer às 18h30 no Parque das Nações. A chegada da caravela Vera Cruz está prevista para as 17h30 em Alcântara. O regresso a Setúbal é feito de autocarro.
Segundo informação da autarquia setubalense, as inscrições, abertas para maiores de 14 anos, custam 10 euros por pessoa e decorrem até 27 de setembro através do endereço de correio eletrónico [email protected]. O valor inclui refeições a bordo das embarcações, seguro de acidentes pessoais e transporte de autocarro.
O navio-escola Sagres a passar em frente ao hospital do Outão, na Arrábida, em Setúbal (Fotografia: CMS)
Navio-escola Sagres
O navio-escola Sagres da Marinha Portuguesa promete ser uma das principais atrações da Semana do Mar, à semelhança das anteriores edições, recebendo milhares de visitantes no Porto de Setúbal.
O navio-escola “Sagres” pertence à Marinha Portuguesa desde 1962, mas a sua história começou em 1937, quando foi construído pela marinha alemã como navio-escola à vela. Depois de ter sido usado na guerra, foi apreendido pelos aliados juntamente com mais três navios gémeos e entregue ao Brasil em 1945, onde recebeu o nome de Guanabara. Nesse ano, Portugal comprou-o para substituir o navio-escola que tinha à época, de nome “Sagres”.
Hoje, a emblemática embarcação mantém a sua configuração exterior original e toda a parte de aparelho e manobra. O navio tem três rodas de leme manuais, 23 velas e uma guarnição regular de 128 homens.
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