Braga: uma loja que vende peças com alma e arte

Num edifício antigo de Braga, onde já ensaiaram os Mão Morta e se escreveu um jornal, abriu a ID Concept Store, uma loja que quer desafiar artistas e apresentar peças artesanais de origem nacional.

Esta loja que parece uma galeria de arte fica no centro de Braga, na Casa Rolão, um edifício do século XVIII classificado como de interesse público há 40 anos, e projetado pelo arquiteto bracarense André Soares (um dos maiores artistas portugueses do tardo-barroco ou rococó). O espaço já foi sala de ensaio da banda Mão Morta e redação do jornal Diário do Minho, tendo por isso chegado com muita alma à sua atual função – o lugar da loja ID Concept Store, que desafia e dá a conhecer jovens artistas, artesãos e designers.

Entre joalharia, roupa, acessórios, porcelanas e artigos de decoração, a iD Concept Store expõe e vende peças exclusivas, tudo com selo português. A loja está aberta desde setembro do ano passado e resulta da vontade de uma professora e de um engenheiro têxtil em trazer para Braga um conjunto de produtos inspirados em Portugal. «Na cidade faltava um espaço que valorizasse o saber fazer português e a exclusividade», explica Jorge Queirós.

No corredor de acesso à sala principal, há uma coleção de produtos contemporâneos de cerâmica, inspirados no imaginário rural português.

 

No corredor de acesso à sala principal, há uma coleção de produtos contemporâneos de cerâmica, inspirados no imaginário rural português, em que as peças coloridas da Oficina da Formiga se destacam. Numa outra sala, podem comprar-se bancos que já foram barcos. «Apostamos muito em artigos feitos de driftwood, que são madeiras trazidas pelo mar», explica Luísa Queirós.

Já no interior da galeria principal, estão dispostas as capuchas em burel, feitas à mão, da marca À Capucha!, e ainda peças de joalheiras como Ana Bragança, Teresa Dantas ou da dupla Tincal Lab. Os artistas locais Manuel Coelho e Alberto Vieira também encontraram na iD Concept Store um espaço para apresentar os seus quadros, que ali podem ser comprados. «Temos de gostar daquilo que vendemos, esse é um dos critérios. Os artistas são livres para desenvolverem as suas próprias obras», confessa Luísa.

Em breve, a loja vai abrir três salas no piso superior, que vão funcionar como galeria de exposições e ainda para oficinas e eventos «pop-up».

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