A loja vintage que fica num prédio de Arte Nova

Mobiliário nórdico, roupa, acessórios e peças de autor ocupam o primeiro andar de um prédio com vista para a ria. É uma casa com objetos do século passado: malas de viagem, máquinas de escrever, gira-discos e muito mais.

Margarida Torres e Ana Cristina Vizinho acreditam que os objetos têm histórias para contar e que as peças de outros tempos constroem um estilo único e original, bem distante da formatação de um catálogo de vendas. Na Porta Verde, a loja que criaram como uma casa com sala de estar mobilada a preceito (e onde, em tempos, funcionou um consultório médico), as peças do século passado ganham vida num espaço com janelas viradas para a ria de Aveiro.

«Esta loja é um bocadinho diferente. Não trabalhamos com réplicas. Temos material autêntico, original, de época», garante Margarida Torres. A Porta Verde, que se situa num edifício de arquitetura Arte Nova, tem roupas de homem e de mulher, fatos de banho dos anos 60, acessórios e mobiliário vintage, peças de autor, suspensórios, gravatas. Há ainda sofás, cadeiras nórdicas de vários estilos, secretárias e estantes portuguesas, joias, óculos, carteiras de diferentes feitios e materiais, candeeiros do norte da Europa e cerâmica alemã.

Tem peças restauradas e outras sem qualquer retoque como é o caso de uma mesa hospitalar. «Tentamos desconstruir e dar uma outra cara às peças, uma outra aplicação», diz Margarida Torres. Uma velha porta transforma-se, por exemplo, num espelho. Na sala das traseiras, há uma estante cheia de cadeiras, máquinas de escrever, rádios antigos, telefones com fios pretos e vermelhos, uma fila de candeeiros de teto nórdicos, móveis antigos, mesinhas de cabeceira em pau-santo, livros, discos, patins de metal, malas de viagem sem rodinhas e com padrões do século passado, brincos, anéis, utensílios de cozinha, peças decorativas em vidro ou cerâmica, relógios.

Tantos artigos dispostos como se ali morasse gente. A ideia é mesmo essa. «Compomos as coisas como se fosse uma casa», explica Margarida. Há peças em cada centímetro quadrado. Néons de publicidade, chapéus, jarras, cadeirões dinamarqueses, espelhos, cantis de água, revistas de design, brinquedos e jogos, globos, mesas, escrivaninhas, bandejas, bonecas, gira-discos. É só espreitar para dentro de uma porta verde, subir escadas de madeira, e entrar nesta loja-casa onde os objetos que estão à venda fazem parte da decoração.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Uma loja de artesanato cheia de cor e arte na ria de Aveiro
Aveiro: um passeio pelo Rossio histórico e moderno
Duas ruas de Aveiro que não vai querer perder




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend